“Muitos entram e visitam a maior Igreja do Alto Alentejo. Muitos são os que se questionam sobre a genealogia e as lápides funerárias. Pois aqui fica um pouco de história.
Existem, atualmente, três campas brasonadas no cruzeiro, duas do lado do Evangelho e uma do lado da Epístola. Luís Keil refere-se a elas aquando da sua visita à Igreja, pois ocupavam o espaço principal do Coro.
Destaca-se, em bom estado, uma das lápides da família Matos - árvore ladeada por dois leões, sendo o do lado esquerdo encimado por elmo. Se percorrermos a Rua Direita do Castelo, podemos observar o mesmo símbolo heráldico desta família, que, supostamente, teve importância na construção do convento de Nossa Senhora da Conceição, na segunda metade do séc. XVI. Reconhecem-se ligações desta família aos familiares do Santo Ofício, por via das famílias Mouzinho e Carrilho.
A outra lápide com brasão, formada por cinco flores-de-lis (símbolo dos Carrilho), pertence a António Carrilho Bijos, a António Rodrigues Mousinho e seus herdeiros. Curiosamente, saindo do centro da vila em direção à Rua da Costa, encontramos o Terreiro dos Bijos. Esta família, pertencente à nobreza, também pertenceu ao Santo Ofício.
Existe ainda uma sepultura de Vasco Martins de Melo, que foi alcaide da vila.
Museu de Arte Sacra e livro de Rosário Salema Carvalho
Suba depois as escadas que o levam ao Museu de Arte Sacra Cónego Albano Vaz Pinto, e num segundo momento, à Torre (horário: 9h00-12h30 / 13h30-18h00, todos os dias da semana).
Sugerimos a leitura da publicação "Igreja Matriz de Castelo de Vide de Santa Maria da Devesa" de Rosário Salema Carvalho, que se encontra na Biblioteca Municipal e à venda no Posto de Turismo”. © NCV
Sem comentários:
Enviar um comentário