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| Foto © D.R./NCV |
Passam entre os dias de ontem e de hoje 15 anos sobre a morte do Manuel Sequeira e do Francisco Franco, no fatídico incêndio de 2003, um ano de tragédia em Castelo de Vide.
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Um incêndio que eclodiu nos primeiros momentos de Agosto deixou marcas e feriu mortalmente dois castelovidenses.
Primeiro o Bombeiro Francisco Franco foi apanhado pelas chamas perto da zona industrial no dia 3 de Agosto. Minutos depois foi a vez do agricultor Manuel Sequeira ser cercado pelas chamas, quando seguia no seu tractor na estrada de Alpalhão.
Ambos foram internados na Unidade de Queimados do Hospital de S. José, em Lisboa. Francisco Franco faleceu no final de 13 de Agosto de 2003. Manuel Sequeira viria a falecer nas primeiras hoPras do dia seguinte, 14 de Agosto. Faz agora quinze anos.
No quartel dos Bombeiros de Castelo de Vide foi dado o nome de Francisco Franco a um espaço de convívio ali existente e desde então a corporação tem promovido por estes dias uma romagem ao cemitério da vila para, de uma forma muito informal, ali depositar uma coroa de flores na campa do Francisco Franco. Uma forma de relembrar e assinalar o triste acontecimento e ao mesmo tempo de homenagem ao colega que a todos deixou saudades.
Um “ato reservado e de memória”
O gesto repetiu-se na manhã de ontem, num “ato reservado e de memória” como refere o Presidente da Câmara Municipal e simultâneamente Presidente da Direção da Associação de Bombeiros.
Segundo António Pita, o comandante António Raimundo “sublinhou a importância da absoluta e permanente observância das regras de segurança, valorizando o exemplo destas duas vidas perdidas”.
“Esteve presente a nossa bombeira Neusa Saldanha, neta de Francisco Franco, com quem partilhámos a nossa lembrança”, remata o autarca.
Para o novo comandante da corporação, "foi uma cerimónia simples e simbólica que pretende apenas fazer perdurar a memória colectiva desta Associação e Corpo de Bombeiros". © NCV |
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