26 de outubro de 2018

Greve da administração pública encerrou escolas e centros de saúde no distrito de Portalegre


O Departamento de Informação da USNA/CGTP-IN acaba de divulgar alguns dados sobre os efeitos no distrito de Portalegre da Greve Nacional da Administração Pública que hoje decorreu em todo o país. 
Em Castelo de Vide
Segundo esta mesma fonte, e também de acordo com elementos fornecidos pelo Sindicato dos Professores da Zona Sul – Portalegre, em Castelo de Vide “estiveram encerradas” (ou “não houve aulas”) as escolas EB 2,3 e EB1/JI de Castelo de Vide e a a adesão à greve rondou os 100% no Centro de Saúde local.
De acordo com informações recolhidas pelo NCV a repercussão da greve na Câmara Municipal foi relativamente diminuta ou “sem expressão” significativa.
23 escolas e 4 centros de saúde
A nível do distrito, a ULNA-CGTP sublinha que estiveram encerradas as escolas da cidade de Portalegre e ainda agrupamentos, escolas do 1º, 2º e 3º ciclo e jardins de infância em diversas outras localidades como Campo Maior, Arronches, Avis, Crato, Marvão, Nisa, Gavião, Fronteira e Monforte, num total global de 23 escolas. No sector da saúde destaca-se a adesão à greve a rondar os 100% também nos centros de saúde de Alter do Chão, Campo Maior e Ponte de Sôr “e ainda nas consultas externas, radiologia, laboratório e farmácia do Hospital de Portalegre e de farmácia no Hospital de Elvas”. 
Finanças de Monforte e Município de Avis
Acresce que a greve conduziu ainda ao encerramento do Serviço de Finanças de Monforte e do Município de Avis. 
No que toca à administração local, registou-se “a adesão à greve de 90% dos trabalhadores do sector dos transportes colectivos da cidade de Portalegre”.
“Por todo o distrito, à semelhança do resto do país, houve trabalhadores em greve em todos os serviços públicos, uma luta que sendo em defesa de mais e melhores serviços públicos só poderá contar com o apoio solidário de toda a população”, salienta a USNA. 
“Descontentamento e justas reivindicações”
Recorda-se que os trabalhadores da Administração Pública, Local e Regional estão hoje em luta em todo o país. “Com uma forte adesão à greve convocada pela Frente Comum, os trabalhadores do sector público deram corpo e unidade ao seu descontentamento e justas reivindicações em torno da valorização do seu trabalho, das suas carreiras, pela actualização da tabela remuneratória única que regulamenta os seus salários e que tem ainda como vencimento base 450 Euros, contra a precariedade”, sublinha a União de Sindicatos. © NCV

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