21 de outubro de 2018

Trabalho "Ler sem limites" valeu a Catarina Brites Soares o Prémio de Jornalismo da Lusofonia

A jornalista Catarina Brites Soares, que trabalha em Macau, venceu a segunda edição do Prémio de Jornalismo da Lusofonia. O prémio, no valor de cinco mil euros, distingue trabalhos originais em língua portuguesa sobre Macau. 
Catarina Brites Soares é filha do castelovidense João Pedro Soares e fez a sua formação (licenciatura em Cienências da Comunicação) na Universidade Nova de Lisboa. O seu trabalho "Ler sem limites" foi publicado no semanário Plataforma Macau e “desenha uma panorâmica das leituras mais frequentes" na cidade, "com um levantamento de livros e autores que circulam livremente no território, incluindo alguns que, por diferentes razões, têm limites de acesso fora" da região administrativa especial chinesa, como refere a nota do júri do prémio criado pelo Clube Português de Imprensa (CPI) e o jornal Tribuna de Macau (JTM).
O Plataforma Macau é um semanário publicado em português e chinês.
Na categoria ensaio, atribuída este ano pela primeira vez, foi distinguido o ensaio do historiador António Aresta, de Macau, intitulado "Miguel Torga: um poeta português em Macau".
Presidido por Dinis de Abreu, em representação do Clube Português de Imprensa (CPI), o júri integrou José Rocha Diniz, ex-diretor e administrador do Jornal Tribuna de Macau (JTM), José Carlos de Vasconcelos, diretor do Jornal de Letras, Carlos Magno, em representação da Fundação Jorge Álvares, e José António Silva Pires, do CPI.
A primeira edição do prémio de Jornalismo de Lusofonia distinguiu também o trabalho da jornalista do Ponto Final Sílvia Gonçalves sobre Camilo Pessanha. © NCV

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