17 de janeiro de 2019

Diogo Cúmano no Conselho Nacional do PSD: “não posso concordar com a clara estratégia de aproximação ao centro-esquerda” da atual direção do PSD

Foto © JSD/NCV
Diogo Cúmano, Vice-Presidente da Juventude Social Democrata, Presidente da Comissão Política Distrital de Portalegre da JSD, membro representante da JSD no Conselho Nacional do PSD e da Assembleia Municipal de Castelo de Vide (PSD), resolveu dar publicidade prévia à sua “posição no Conselho Nacional Extraordinário do Partido Social Democrata” marcado para hoje, dia 17 de Janeiro de 2019, no Porto.
Fê-lo através de um longo documento – cujo fac-simile junto publicamos na íntegra - e que reproduz a clarificação que teve oportunidade de fazer sobre o assunto na reunião do Conselho Nacional da JSD no passado fim-de-semana em Fronteira. 
“Tenciono votar em coerência”
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“Tenciono votar em coerência com aquilo com o que é para mim o caminho para um futuro concertado para o meu partido”, refere o dirigente social-democrata que também deixa claro que “seja qual for o resultado de amanhã (quinta-feira), cá continuarei a dar o meu melhor pela JSD, pelo PSD e sobretudo pelo país e convicções em que acredito”.
Combati sempre o Partido Socialista
E explica: “dado o meu posicionamento desde 2011 e a forma como combati sempre o Partido Socialista - e a esquerda no seu todo - em todas as frentes, não posso concordar com a clara estratégia de aproximação ao centro-esquerda da atual direção do Partido Social Democrata”.
“O PSD pode ter sido em tempos um partido de centro-esquerda mas, hoje em dia, as bases já não estão maioritariamente nesse espaço político. E, na minha opinião, as sondagens que nos dão um valor abaixo da expectativa resultam da visível inconsistência deste afastamento do PSD do seu eleitorado mais fiel, e da aproximação ao eleitorado socialista que não vai mudar nunca o seu sentido de voto”.
“Recuso-me a votar ou a apoiar o PS”
“Quando me aproximei pela primeira vez, ainda em 2011, da JSD e do PSD, senti que devia inscrever-me como militante neste partido, dada a situação política no país”, continua Diogo Cúmano.
“O meu posicionamento ideológico enquadrava-se no PSD, e o meu afastamento do Partido Socialista - do centro-esquerda e de José Sócrates (e António Costa) - foram fatores determinantes para decidir assumir um papel mais ativo e interventivo na política nacional”. “Ideologicamente, não sou socialista, não sou de centro-esquerda. Esta posição trouxe-me à JSD e ao PSD, e por isso, recuso-me a votar ou a apoiar o PS (ou qualquer partido que gravite à volta do PS)”. © NCV

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