16 de outubro de 2019

Grupo de Amigos de Castelo de Vide promove no SÁBADO visita ao Museu do Oriente em Lisboa
- lançamento nacional do livro "Garcia de Orta - de Castelo de Vide para o Mundo"

No quadro do projeto “Entre Diálogos – evocação dos 450 anos da morte de Garcia d’Orta”, o Grupo de Amigos de Castelo de Vide organiza no próximo sábado uma deslocação de castelovidenses a Lisboa que inclui uma visita ao Museu do Oriente e será também oportunidade para um Encontro de Castelovidenses na Lx Factory e para assistir ao lançamento nacional do livro "Garcia de Orta - de Castelo de Vide para o Mundo", de Luísa Ducla Soares (texto) e Filipa Jaques (ilustrações) na Livraria Ler Devagar.
Presença portuguesa na Ásia
No Museu do Oriente decorrerá uma visita guiada às coleções da exposição permanente com especial destaque para a que é alusiva à presença portuguesa na Ásia.
Esta coleção é constituída por mais de um milhar de objectos artísticos e documentais, fruto de uma política de aquisições levada a cabo pela Fundação Oriente, praticamente desde a sua constituição, junto dos mercados de arte nacional e internacional. Integra várias peças de excepcional valor, com destaque para diversos biombos chineses e japoneses dos séculos XVII e XVIII, várias peças de arte namban de grande raridade, uma colecção de peças de porcelana brasonada da Companhia das Índias ou um significativo acervo relacionado com as culturas dos povos de Timor.
Inscrições até 6ª feira
Todos aqueles que desejem associar-se à iniciativa (deslocação gratuita e/ou almoço em Lisboa) poderão ainda realizar inscrições através do email <grupoamigos.castelodevide@gmail.com> ou junto da papelaria Santa Filomena até ao próximo dia 18 de Outubro (6ª feira).
Uma ponte entre culturas remotas
A ideia de abrir em Lisboa um museu dedicado ao Oriente coincide com a instituição da Fundação Oriente, em 1988. Seguindo uma velha tradição portuguesa, a Fundação deixou-se desde sempre guiar pela sua vocação de construir vínculos entre as civilizações do Ocidente e do Oriente, que se tornaram indispensáveis para garantir um futuro de paz no século XXI. O seu legado é o espírito dos Portugueses antigos, os navegadores que inventaram a unidade do mundo. O seu propósito foi e é o de garantir a actualidade dessa visão extraordinária, que continua a ser posta à prova todos os dias.
O Museu do Oriente traduz esse desígnio. As suas colecções de arte portuguesa e asiática são a demonstração mais elevada dos encontros históricos entre o Ocidente e o Oriente. 
No mesmo sentido, as colecções que reúnem as tradições culturais da Ásia inteira são a demonstração da sua riqueza, da sua pluralidade e do seu génio, que queremos possa ser melhor conhecido em Portugal e na Europa.
A abertura do Museu do Oriente, em 2008, marcou um novo ciclo na vida da Fundação. Os princípios que determinaram a sua criação mantêm-se, como se mantém a “vontade de bem servir Portugal” e a “vocação de contribuir para o encontro entre Ocidente e Oriente e para uma relação entre civilizações em que o conhecimento, a arte e também as relações económicas substituam a ignorância, o fanatismo e a guerra”.
Relações de Portugal e da Europa com a nova Ásia
“A ressurgência internacional da China e da Índia e a importância crucial das relações de Portugal e da Europa com a nova Ásia são hoje uma manifesta realidade. E se a diplomacia e as relações económicas são essenciais, elas terão, porém, de assentar, tal como no passado, nas artes, nas ciências e na cultura, que podem representar formas duradouras de convergência entre as grandes civilizações”. © NCV

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