7 de janeiro de 2020

Associação de Bombeiros de Castelo de Vide recebeu em Dezembro subsídio pontual de 12 mil euros da Câmara Municipal


Foto © NCV

Na sua segunda reunião ordinária do mês de Dezembro passado, a Câmara Municipal de Castelo de Vide aprovou a atribuição de um subsídio pontual de 12 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos de Castelo de Vide.
A decisão foi tomada por unanimidade dos membros presentes (António José Miranda não participou na discussão e votação deste assunto) na sequência de um pedido de apoio daquela Associação para ultrapassar “dificuldades de tesouraria” decorrentes de diversos fatores.
Aumento das intervenções de socorro
Os fundamentos justificativos enunciados referem o caráter humanitário da entidade e o “apoio prestado à população”; acresce “um aumento substancial de solicitações para combate a incêndios” na sua “área de atuação própria” (o concelho) e nos concelhos e distritos limítrofes e um “aumento significativo de intervenções em outras áreas de socorro”.
Idade da frota gera custos acrescidos de reparação/manutenção
Por outro lado, a proposta aprovada refere “as características, em termos de idade avançada, nos veículos de que dispõem para intervenções” que originou um aumento dos encargos financeiros na sua reparação e/ou manutenção por forma a garantir sempre, a operacionalidade, a par dos encargos adicionais ou reforço de efetivos para fazer face a solicitações de socorro”.
PS quer estabilizar os apoios à Associação
Os vereadores do Partido Socialista votaram favoravelmente esta proposta apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal no pressuposta “da legalidade do procedimento”, mas chamaram a atenção em declaração de voto para a importância “de se estabilizarem os apoios à Associação” e para a necessidade de “regularização efetiva do apoio” que defendem desde Janeiro do ano passado aquando da aprovação de um subsídio anual de 80 mil euros.
Apoio municipal regular
“O que os vereadores do Partido Socialista defendem e se pretende é o apoio e a aprovação consensual, sem criar alguma situação legal ou politicamente dúbia, que de hoje para amanhã possa ser assacada em responsabilidade aos decisores”, adiantam na declaração de voto. Defendem “assegurar o apoio de forma regular dentro do cumprimento da lei e das obrigações de todos: a da explicitação da situação e das necessidades de apoio municipal e a forma como se gerem os mesmos”. E nesse sentido solicitaram ao Executivo a constituição de um grupo de trabalho formal entre a Autarquia e a Associação “de forma a poder esclarecer as necessidades e os planos de contingência, entendíveis por todos e perspetivados no tempo”. © NCV

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