“Nesta época de Páscoa em que queríamos estar juntos, em família, mas não podemos fazê-lo, por causa da pandemia do novo coronavírus, quero, antes de mais, sublinhar as palavras do Santo Padre esta semana em Roma.
Disse o Papa Francisco que esta crise “fez-nos entender que estamos todos no mesmo barco” e “somos chamados a remar juntos”.
Remar juntos, na nossa comunidade, é cada um de nós pensar em todos. Pensar na segurança de todos. Na sua, na da sua família, na dos mais idosos e vulneráveis, na de toda a comunidade.
Pensar em proteger a vida de todos e cada um significa, neste momento, ficar em casa, como nos dizem as autoridades. Significa não circular nas ruas, nas estradas, no exterior, a não ser que tenhamos funções na linha da frente desta batalha, ou necessidades absolutamente urgentes.
Nesta pandemia, é nosso dever cívico permanecer em casa. A nossa casa, agora mais do que nunca, é o nosso castelo. Um castelo que pode salvar a nossa vida e as vidas de outros. E da importância dos castelos sabemos nós bem em Marvão.
“Pais, mães, avôs e avós, professores mostram às nossas crianças, com pequenos gestos do dia-a-dia, como enfrentar e atravessar uma crise, readaptando hábitos, levantando o olhar”. Para o Papa, estas são, todas sem exceção, “almas vencedoras”.
É de almas assim que são feitos os marvanenses. É esta alma coletiva que todos temos também, pelo nosso comportamento cívico, de proteger, ficando em casa”.
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