Foram 19 os jovens castelovidenses de ambos os sexos que participaram este ano nas ações do Programa Voluntariado Jovem Para a Natureza e as Florestas; uma iniciativa do Instituto Português do Desporto e da Juventude em parceria com a Câmara de Castelo de Vide, que terminou no passado dia 13 de Setembro.
As ações de vigilância foram efetuadas a partir da Senhora da Penha e na Barragem de Póvoa e Meadas, “lugares estratégicos e sensíveis onde jovens da vila e de Póvoa e Meadas desempenharam a sua missão com vista a mais um verão sem fogos”.
Sob o título “Pequenos projetos... grandes resultados!” uma nota de António Pita nas redes sociais explica que este Programa nacional prevê que, nos dois meses mais quentes do ano (julho e agosto), jovens dos 18 aos 30 anos vigiem o país, por forma a comunicar às autoridades competentes eventuais ignições de incêndios que surjam na paisagem, aumentando-se assim o tempo de prontidão no combate.
“Repercussão muito positiva na redução das ignições”
“Independentemente de existirem outras óbvias razões para que em Castelo de Vide nos últimos 17 anos não tenham ocorrido incêndios devastadores de grandes proporções, sempre defendemos que a vigilância permanente da paisagem - por ser uma medida fortemente dissuasora! - tem uma repercussão muito positiva na redução das ignições”, sublinha o autarca.
“Assim, mais um ano aqui chegados a meados de setembro, com o súbito arrefecimento e as intensas chuvas que estes últimos dias têm varrido o território, perspetiva-se que iremos passar mais um verão sem chamas no nosso Concelho”, considera o Presidente da Câmara Municipal.
Agradecimentos públicos
“E o quanto bom é ver a nossa serra da Penha, ano após ano, ficar cada vez mais frondosa e verdejante? A nossa paisagem, o nosso Concelho, a nossa serra, deverão certamente continuar livres de fogos, graças ao somatório de uma série de fatores, mas tal também acontece graças ao contributo destes jovens participantes, aos quais expressamos aqui publicamente o nosso agradecimento público”.
Ao IPDJ manifestamos o grande entusiasmo por esta medida, acreditando que ela se mantenha muitos anos, sobretudo nos Concelhos onde a defesa da Natureza e da Biodiversidade é prioridade por integrarem áreas protegidas.
A finalizar a sua nota, António Pita adianta ainda que “a seu tempo e após o período crítico de incêndios florestais efetuaremos o habitual balanço com a Proteção Civil e as demais autoridades competentes na matéria”. © NCV
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