9 de julho de 2021

Pendão da ARPICV apresentado na missa da “bênção das chaves” no passado Domingo na Igreja de S. Pedro

Fotos © ARPICV/NCV
Foi celebrada no passado Domingo, dia 4 de Julho pelas 17 horas, uma missa na Igreja de São Pedro localizada junto ao lugar conhecido como o Largo do Martinho. A cerimónia foi presidida pelo Cónego Tarcísio Alves, ajudado por Manuel Raposo, como sacristão e por alguns acólitos(as) “que leram alguns trechos da Bíblia e cantaram intercalados por um refrão dito por todos os fiéis”, segundo um comunicado conjunto da ARPICV e da Paróquia.
Estavam presentes mais de três dezenas de fiéis que encheram por completo o templo religioso e alguns tiveram que ficar de fora por causa das regras de segurança que foram antecipadamente estabelecidas.
Entre os presentes encontravam-se vários membros dos Corpos Sociais da ARPICV que expôs pela primeira vez em público o seu Pendão.
Antes de dar início à cerimónia, o Cónego Tarcísio Alves agradeceu a presença de todos os fiéis tecendo palavras de apreço pelo serviço prestado pelas Juntas de Freguesia de Santa Maria da Devesa e de São Tiago, assim como aos trabalhadores que executaram os trabalhos de limpeza do arranjo do exterior e do interior da Igreja.
Bênção das chaves de casa dos fiéis presentes e do pendão da ARPICV
Seguiu-se de imediato a celebração da Missa com todos os ritos oficiais da Santa Madre Igreja. Próximo do final procedeu-se à bênção das chaves de casa dos fiéis presentes e do pendão da Associação.
No final da cerimónia o Cónego Tarcísio Alves, “visivelmente satisfeito, informou que tendo consultado os Livros do Tombo da Autarquia, encontrou registos de ter havido antes do ano de 1529, um outro templo com o mesmo nome, que estava situada onde hoje se encontra a Rua de São Pedro e o respetivo Arco”. A capela foi destruída pelo terramoto de 1755 ficando apenas as suas ruínas. Nesse tempo, disse “a população ainda vivia toda dentro das muralhas, com o grande aumento da população que aconteceu anos depois, os habitantes tiveram que começar a construir as suas casas fora das muralhas e é então que surge a ideia de construir esta Igreja que habitualmente fica à entrada da grande da cintura urbana”.
Confraternização quando a pandemia o permita
E com este precioso apontamento histórico, deu-se por terminada a cerimónia religiosa. “Como tinha sido anunciado no princípio, estava combinado que a ARPICV promovia um pequeno convívio com beberete aberto a todos os presentes, respeitando sempre as regras em vigor. Infelizmente teve que se fazer um comunicado à população avisando que com o respeito devido às recentes regras emitidas pelo Governo, nas quais colocou o nosso Concelho em estado de Pandémico elevado tivémos que suspender essa parte, tendo o Sr. Cónego Tarcisío Alves prometido fazer uma outra cerimónia logo que o Estado da Pandemia o permita”. © NCV
Fotos © ARPICV/NCV

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