O Vide-Festival de Artes pela Rua 2021 encerra esta noite, a partir das 21:30 horas Junto ao Jardim do Rossio em Póvoa e Meadas, com o espetáculo multidisciplinar “Na Minha Saia há um Bolso” produzido pela Pé de Pano.
Durante o programa do festival inclui três eventos programados para a sede do concelho: a oficina para a infância e famílias “Coisas de Contar” com Sílvia Pinto Ferreira pelas 10 horas no Centro de Arte e Cultura FNSE, a contadora de histórias Ana Sofia Paiva pelas 17 horas no Parque João José da Luz, onde se segue pelas 18:30 horas um concerto pelo grupo “Charanga”.
Trata-se de um espetáculo de natureza participativa, construído a partir de relatos recolhidos na comunidade de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas. Procurámos histórias de vida que falassem sobre enamoramentos, namoros e os costumes que havia à volta disso. Quisemos também saber o que pensam sobre o agora, que confrontassem os modos de comunicar, em relação com a distância e a proximidade, no antes e no agora.A Pé de Pano apresenta no Jardim do Rossio de Póvoa e Meadas “Na minha saia há um bolso”, com direção artística de Maria Belo Costa, cocriação e interpretação de Sara Afonso e Maria Belo Costa e desenho de luz e paisagem sonora de Pedro Fonseca/Colectivo, Ac.
Em cena, o grupo participante, em conjunto com as duas performers, darão corpo a uma grande saia, que será como um mapa de emoções e memórias coletivas. As histórias irão sendo fiadas e desfiadas através de palavras, gestos, movimentos, objetos e sons.
“Coisas de Contar” com Sílvia Pinto Ferreira
“Coisas de Contar” |
Assente no poder simbólico dos objetos quotidianos, esta oficina aborda a suas possibilidades performativas, dramatúrgicas e poéticas através de metodologias do teatro de objetos.
Ana Sofia Paiva conta histórias no Jardim Garcia de Orta
Ana Sofia Paiva. |
Música da “Charanga” no Jardim Grande
“Charanga” |
“Na era digital e cultural atual, fazem uso de computadores, beatboxes, sintetizadores, ferramentas virtuais e influências musicais globalizadas, mas também o tambor, a gaita-de-fole, o violino, o bandolim, a D. Ermelinda que canta a Moda da Ceifa e os adufes. O repertório é maioritariamente original, sendo complementado com variações, versões e deambulações inspiradas nas construções melódicas, harmónicas e rítmicas do cancioneiro popular português e galego”. © NCV
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