15 de agosto de 2021

Pé de Pano encerra VIDE–Festival de Artes pela Rua em Póvoa e Meadas com “Na Minha Saia há um Bolso”

O Vide-Festival de Artes pela Rua 2021 encerra esta noite, a partir das 21:30 horas Junto ao Jardim do Rossio em Póvoa e Meadas, com o espetáculo multidisciplinar “Na Minha Saia há um Bolso” produzido pela Pé de Pano.
Durante o programa do festival inclui três eventos programados para a sede do concelho: a oficina para a infância e famílias “Coisas de Contar” com Sílvia Pinto Ferreira pelas 10 horas no Centro de Arte e Cultura FNSE, a contadora de histórias Ana Sofia Paiva pelas 17 horas no Parque João José da Luz, onde se segue pelas 18:30 horas um concerto pelo grupo “Charanga”.
"Na minha saia há um bolso”
"Na minha saia há um bolso” no Rossio de Póvoa e Meadas
Trata-se de um espetáculo de natureza participativa, construído a partir de relatos recolhidos na comunidade de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas. Procurámos histórias de vida que falassem sobre enamoramentos, namoros e os costumes que havia à volta disso. Quisemos também saber o que pensam sobre o agora, que confrontassem os modos de comunicar, em relação com a distância e a proximidade, no antes e no agora.A Pé de Pano apresenta no Jardim do Rossio de Póvoa e Meadas “Na minha saia há um bolso”, com direção artística de Maria Belo Costa, cocriação e interpretação de Sara Afonso e Maria Belo Costa e desenho de luz e paisagem sonora de Pedro Fonseca/Colectivo, Ac.
Em cena, o grupo participante, em conjunto com as duas performers, darão corpo a uma grande saia, que será como um mapa de emoções e memórias coletivas. As histórias irão sendo fiadas e desfiadas através de palavras, gestos, movimentos, objetos e sons.
“Coisas de Contar” com Sílvia Pinto Ferreira
“Coisas de Contar” 
“Coisas de Contar” com Sílvia Pinto Ferreira (10 horas no Centro de Arte e Cultura FNSE) é uma oficina dirigida a miúdos e graúdos em família na qual os objetos são guias para a descoberta de estórias da tradição oral e para a criação de novas abordagens para contar e pensar o universo que estas estórias propõem.
Assente no poder simbólico dos objetos quotidianos, esta oficina aborda a suas possibilidades performativas, dramatúrgicas e poéticas através de metodologias do teatro de objetos.
Ana Sofia Paiva conta histórias no Jardim Garcia de Orta
Ana Sofia Paiva.
Pelas 17 horas, Ana Sofia Paiva conta histórias no Jardim Garcia de Orta. “Atriz, aprendiz e outras coisas. Nasceu em Lisboa em 1981. O seu primeiro amor, as palavras. Depois, a música. Formada pela ESTC, graduou-se em Teatro e mais tarde especializou-se em Promoção e Mediação da Leitura na UAlg. Paralelamente ao seu trabalho de actriz, dedica-se desde 2008 à investigação e narração de contos de tradição oral, dentro e fora de Portugal. É membro do Instituto de Estudos de Literatura e Tradições da Universidade Nova de Lisboa e da cooperativa Memória Imaterial, trabalhando como investigadora, transcritora e recolectora de folclore poético e narrativo”.
Música da “Charanga” no Jardim Grande
“Charanga”
A “Charanga” é um projeto de criação e performance musicais que se apresenta no Parque João José da Luz (Jardim Grande) pelas 18:30 horas. O grupo inclui Francisco Gedeão (voz, percussão tradicional, sintetizadores e programação de ritmos), Quim Ezequiel (gaita de foles, vozes de apoio e aerofones vários), Simões (bandolim, Bouzouki) e o técnico de som David Pereira.
“Na era digital e cultural atual, fazem uso de computadores, beatboxes, sintetizadores, ferramentas virtuais e influências musicais globalizadas, mas também o tambor, a gaita-de-fole, o violino, o bandolim, a D. Ermelinda que canta a Moda da Ceifa e os adufes. O repertório é maioritariamente original, sendo complementado com variações, versões e deambulações inspiradas nas construções melódicas, harmónicas e rítmicas do cancioneiro popular português e galego”. © NCV

Sem comentários: