7 de agosto de 2021

Programa para hoje do VIDE– Festival de Artes de Rua

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O VIDE – Festival de Artes de Rua prossegue hoje em Castelo de Vide e Póvoa e Meadas, com um programa variado.
“Clarice Lispector” - Ciclo Anti-Princesas com Cláudia Gaiolas
Cláudia Gaiolas
Na sede do concelho a primeira proposta é a de um espetáculo para a infância e famílias pelas 10 horas na Praça de Armas do Castelo: “Clarice Lispector” - Ciclo Anti-Princesas com Cláudia Gaiolas.
Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, numa aldeia que não figura no mapa de tão pequena e insignificante. Os seus pais fugiram da guerra e foram parar ao Brasil, onde Clarice cresceu e se tornou uma grande escritora. Escrevia sobre os mistérios do universo e da alma humana, mas também sobre galinhas fugitivas, coelhos pensantes e um cachorro que comia.
“O Gajo” da viola campaniça no Jardim Grande
João Morais
Ao final da tarde, pelas 18:30 horas, “O Gajo” apresenta-se no Parque João José da Luz. Depois de 28 anos no circuito Punk Rock, João Morais escolhe em 2016 a Viola Campaniça para expressar a sua arte. Este instrumento de raiz tradicional Portuguesa é assim a figura central de um projeto instrumental com referências arábicas e mediterrânicas numa nova linguagem para uma viola antiga, que na sua melhor tradição renasce pelas mãos d’O GAJO.
“Na minha saia há um bolso” à noite na Praça de Armas do Castelo
“Na minha saia há um bolso”
Finalmente, à noite e novamente ma Praça do Castelo, a Pé de Pano apresenta “Na minha saia há um bolso”, com direção artística de Maria Belo Costa, cocriação e interpretação de Sara Afonso e Maria Belo Costa e desenho de luz e paisagem sonora de Pedro Fonseca/Colectivo, Ac.
Trata-se de um espetáculo de natureza participativa, construído a partir de relatos recolhidos na comunidade deCastelo de Vide e Póvoa e Meadas. Procurámos histórias de vida que falassem sobre enamoramentos, namoros e os costumes que havia à volta disso. Quisemos também saber o que pensam sobre o agora, que confrontassem os modos de comunicar, em relação com a distância e a proximidade, no antes e no agora.
Em cena, o grupo participante, em conjunto com as duas performers, darão corpo a uma grande saia, que será como um mapa de emoções e memórias coletivas. As histórias irão sendo fiadas e desfiadas através de palavras, gestos, movimentos, objetos e sons.
Ana Lage, contadora de histórias em Póvoa e Meadas
Ana Lage
Finalmente, pelas 17 horas no Jardim do Rossio em Póvoa e Meadas, atua a contadora de histórias Ana Lage, ilustradora de interiores e escultora de palavras...
Nascida em 1966, corre-lhe o Minho nas veias. Depois de andar pelo universo das artes visuais, inicia-se na narração oral em 2006, integra a bolsa de Contadores da Biblioteca de Oeiras. Em 2009 faz uma pós-graduação em Livro infantil na Universidade Católica.
Desde que se iniciou neste percurso tem vindo a participar em Festivais de Narração em Portugal e no estrangeiro. O seu repertório baseia-se no conto tradicional e em histórias de vida que são aromatizadas de cantigas e outros elementos de raiz etnográfica. Recolhe contos e cantigas no Minho e no interior do país. © NCV

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