O VIDE – Festival de Artes de Rua prossegue hoje em Castelo de Vide e Póvoa e Meadas, com um programa novamente muito variado. Termina assim o prímeiro de dois fins-de-semana animados pelo festival que a “Pé de Pano” de Maria Belo Costa organizou. Os eventos continuam e terminam no próximo fim-de-semana, entre os dias 13 e 15 de Agosto.
AVÔA - “baileia” com Clara Bevilaqua e Guiilherme Calegari
AVÔA |
Um baile. Ballare. Pessoas se reúnem para dançar. Bailar. Com música ou sem. Um grande baile ou um pequenino. Na rua, na sala, no quarto, no jardim.
Um convite para mergulharmos e experimentarmos texturas que atravessam o movimento e o som. Despertando momentos de brincadeiras que tocam e fazem ecoar os gestos no momento em que estamos juntos.
Estes encontros se constroem a partir dos interesses de cada um, nesta dança entre os corpos pequeninos e grandes, acompanhando pessoas nas suas descobertas, respeitando os limites individuais e coletivos.
A especificidade do trabalho são as crianças, entretanto, elas não são o único foco. O trabalho é também com aqueles que as acompanham.
Contos antigos partilhados por António Fontinha
António Fontinha |
Tal e qual o nosso país, o imaginário do Conto Tradicional Português é um edifício surpreendente, cheio de recantos.
Conforme o preceito da tradição oral, António Fontinha propõe-se visitar alguns desses lugares.
O convívio com os mais antigos, a escuta sistemática que empreende desde 1994, fazem hoje, desse contador de histórias, herdeiro de um tesouro imaterial.
Concerto “Parapente 700” no Jardim Grande
“Parapente 700” |
Quando a música traz as danças daqui e de acolá, abraçadas pelo encontro entre um violino e uma concertina.
Entre mazurkas de água, polskas de ar, círculos de terra e scottishes de fogo renova-se, interpreta-se e cria-se.
Entenda-se que aqui transformam-se musicas tradicionais de outrora e compõem-se outras, fundindo as inspirações actuais com os traços do passado. Viaja-se pela Europa fora, reunindo danças italianas, francesas, suecas, portuguesas e outras que tais.
"Parapente700 é uma ideia ilimitada de liberdade: uma imagem de Baile Universal, onde cada corpo, de uma ponta até à outra, não é mais do que a livre expressão do pensamento." Mário Rainha.
“Estudo para Corpos Dispersos”: música e dança em Póvoa e Meadas
“Estudo para Corpos Dispersos” |
“Estudo para Corpos Dispersos” é uma proposta performativa para corpos múltiplos, humanos e não humanos, sujeitos e objetos, inteiros e fragmentados, etéreos e concretos. Corpos que interagem no espaço construindo e desconstruindo relações, questionando como podemos “fazer mundo” a partir de fragmentos e informações dispersas, num jogo entre o todo e as partes que se articula em dança e música. © NCV
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