8 de agosto de 2021

Termina hoje a primeira parte do VIDE– Festival de Artes de Rua organizado pela "Pé de Pano"

O VIDE – Festival de Artes de Rua prossegue hoje em Castelo de Vide e Póvoa e Meadas, com um programa novamente muito variado. Termina assim o prímeiro de dois fins-de-semana animados pelo festival que a “Pé de Pano” de Maria Belo Costa organizou. Os eventos continuam e terminam no próximo fim-de-semana, entre os dias 13 e 15 de Agosto.
AVÔA - “baileia” com Clara Bevilaqua e Guiilherme Calegari
AVÔA
Logo pelas 10 horas na Praça de Armas do Castelo tem lugar uma oficina de movimento para infância e famílias intitulada AVÔA - “baileia” com Clara Bevilaqua e Guiilherme Calegari.
Um baile. Ballare. Pessoas se reúnem para dançar. Bailar. Com música ou sem. Um grande baile ou um pequenino. Na rua, na sala, no quarto, no jardim.
Um convite para mergulharmos e experimentarmos texturas que atravessam o movimento e o som. Despertando momentos de brincadeiras que tocam e fazem ecoar os gestos no momento em que estamos juntos.
Estes encontros se constroem a partir dos interesses de cada um, nesta dança entre os corpos pequeninos e grandes, acompanhando pessoas nas suas descobertas, respeitando os limites individuais e coletivos.
A especificidade do trabalho são as crianças, entretanto, elas não são o único foco. O trabalho é também com aqueles que as acompanham.
Contos antigos partilhados por António Fontinha
António Fontinha
Depois, pelas 17 horas no Jardim Garcia d’Orta o contador de histórias António Fontinha partilha contos antigos.
Tal e qual o nosso país, o imaginário do Conto Tradicional Português é um edifício surpreendente, cheio de recantos.
Conforme o preceito da tradição oral, António Fontinha propõe-se visitar alguns desses lugares.
O convívio com os mais antigos, a escuta sistemática que empreende desde 1994, fazem hoje, desse contador de histórias, herdeiro de um tesouro imaterial.
Concerto “Parapente 700” no Jardim Grande
“Parapente 700” 
Pelas 18:30 horas tem lugar no Parque João José da Luz (Jardim Grande) o concerto “Parapente 700” com Eva Parmenter (voz e concertina) e Denys Stetsenko (violino).
Quando a música traz as danças daqui e de acolá, abraçadas pelo encontro entre um violino e uma concertina.
Entre mazurkas de água, polskas de ar, círculos de terra e scottishes de fogo renova-se, interpreta-se e cria-se.
Entenda-se que aqui transformam-se musicas tradicionais de outrora e compõem-se outras, fundindo as inspirações actuais com os traços do passado. Viaja-se pela Europa fora, reunindo danças italianas, francesas, suecas, portuguesas e outras que tais.
"Parapente700 é uma ideia ilimitada de liberdade: uma imagem de Baile Universal, onde cada corpo, de uma ponta até à outra, não é mais do que a livre expressão do pensamento." Mário Rainha.
“Estudo para Corpos Dispersos”: música e dança em Póvoa e Meadas
“Estudo para Corpos Dispersos”
À noite Valentina Parravicini (criação e interpretação) e Donatello Brida (música) levam música e dança ao Jardim do Rossio de Póvoa e Meadas.
“Estudo para Corpos Dispersos” é uma proposta performativa para corpos múltiplos, humanos e não humanos, sujeitos e objetos, inteiros e fragmentados, etéreos e concretos. Corpos que interagem no espaço construindo e desconstruindo relações, questionando como podemos “fazer mundo” a partir de fragmentos e informações dispersas, num jogo entre o todo e as partes que se articula em dança e música. © NCV

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