Em declarações à Rádio Portalegre, José Janela, presidente da Quercus Portalegre, referiu que a situação, detetada em pleno mês de Agosto, “é inédita” no PNSSM.
José Janela adiantou que as causas deste problema são desconhecidas, mas suspeita-se que se trate de um surto de pulgão dos carvalhos.
O mesmo responsável explicou que as árvores afetadas por este tipo de surto conseguem recuperar, mas podem não sobreviver se forem atingidas por esta praga vários anos consecutivos.
O pulgão-dos-carvalhos é um inseto de caráter endémico com presença frequente no centro e sul da Europa, tendo sido observado pela primeira vez, em Portugal, em 1896, sem nunca causar grandes motivos para alarme.
No entanto, e em condições favoráveis como invernos secos e eventualmente verões de grande humidade, com muitos dias de nevoeiros matinais, os ataques podem aumentar de intensidade, sendo que na Galiza, na década de 90, foram observados ataques intensos em áreas extensas de carvalho.
Em Portugal, observaram-se, alguns episódios de aumentos populacionais desta praga, resultado de condições favoráveis ao seu desenvolvimento, nomeadamente no verão de 2009, tendo-se registado grandes áreas de carvalho atacadas. © Gabriel Nunes/RP/NCV
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