29 de outubro de 2021

Meteorologia regional: chuva persistente e pontualmente forte regressa ao Alto Alentejo durante o fim-de-semana

A chuva persistente e pontualmente forte faz o seu regresso ao Alto Alentejo desde esta madrugada e previsivelmente até à próxima segunda-feira, dia 1 de Novembro, de acordo com a informação e os avisos meteorológicos do IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
A precipitação será persistente durante todo o dia de sexta-feira com muitos períodos de chuva forte e possibilidade de trovoadas no sábado e na tarde de Domingo.
Acompanhando uma probabilidade de precipitação de 100%, o vento soprará sempre moderado do quadrante sul-sudoeste todo o fim-de-semana. As temperaturas mínimas situam-se entre os 14ºC e os 17ºC, descendo abruptamente para 8ºC-9ºC na segunda feira, e as máximas em torno dos 18ºC, descendo ligeiramente a partir de segunda-feira.
Avisos amarelos
Neste contexto o IPMA emitiu dois avisos amarelos para a região devido a “períodos de chuva, por vezes forte” hoje sexta-feira entre as 0 e as 6 horas da manhã, e depois entre as 10 horas de hoje e as 6 horas de amanhã sábado, neste caso devido À previsão de “períodos de chuva persistente, por vezes forte”.
Possibilidade de inundações
Esta alteração do quadro meteorológico sugere, segundo a Proteção Civil, a possibilidade de ocorrência de inundações em zonas e meios urbanos historicamente mais vulneráveis, bem como de uma série de outros efeitos, a saber:
- Piso rodoviário escorregadio por eventual formação de lençóis de água;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
- Possíveis acidentes na orla costeira.
Medidas preventivas
De acordo com a ANEPC o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
- Ter especial cuidado com a fixação de estruturas temporárias;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;
- Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de animais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança;
- Seguir escrupulosamente as indicações transmitidas pelas autoridades policiais no que concerne ao respeito pelos cortes de estrada, percursos alternativos, sinalização e outras informações;
- Evitar comportamentos de risco que poderão originar acidentes não previstos.

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