Fotos © D.R./NCV |
Esta nova fase dos trabalhos foi viabilizada com a recente aprovação de uma candidatura ao programa Pares III (ver notícia AQUI), que garante o financiamento de 75% dos 990 mil euros que custará esta fase do projeto, que foi apresentado à Câmara Municipal de Castelo de Vide pelo provedor Provedor da Santa Casa da Misericórdia, João Filomeno Candeias.
Venda de imóveis pode render 150 mil euros
A instituição fica assim obrigada a encontrar fundos próprios de cerca de 250 mil euros, e no orçamento deste ano já tem considerada uma receita de 150 mil com a venda de imóveis, designadamente de um apartamento em Almada “ou outro de valor equivalente”.
A Misericórdia local terá assim finalmente “duas instalações em condições semelhantes” o que permitirá “rentabilizar as mesmas apresentando um serviço de excelência”, segundo se refere no Plano de Atividades e Orçamento para 2022.
Segundo informação divulgada por António Pita nas redes sociais, nesta reunião de trabalho estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal, António Pita, o vice-presidente Nuno Calixto e a vereadora do pelouro Helena Esteves.
Dificuldades financeiras obrigam a esforço redobrado
João Filomeno Candeias transmitiu ainda aos autarcas “as dificuldades financeiras que caraterizam a gestão desta IPSS, face ao défice na relação custo-receita de muitos utentes institucionalizados”.
“A situação relatada está a obrigar a um esforço redobrado de gestão desta secular Santa Casa, impondo redobradas preocupações aos dirigentes no sentido de continuar a ser garantida a prestação de serviços de qualidade e mantendo-se a sustentabilidade financeira”.
“O Município felicita a direção da Santa Casa pelo dinamismo e trabalho desenvolvido e irá acompanhar atentamente o desenrolar da situação assumindo um compromisso de proatividade face aos desafios que se ora se colocam a esta Instituição”, sublinha o autarca. © NCV
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