Fotos © PM-TV/NCV
Intervenção de António Simão, Presidente da Junta de Freguesia de Póvoa e Meadas
Passaram 48 anos desde que, em Portugal, se construiu, numa manhã inteira e limpa como não nos cansamos de celebrar através das palavras de Sophia, um país em que os sonhos ganharam vantagem sobre a realidade cinzenta e fechada.
Um País em que a Democracia e a Liberdade deixaram de ser conceitos estranhos e distantes, assumindo-se Portugal como um país de ambição pela modernidade, democracia, pela integração europeia e em que as escolhas das pessoas, passaram a ser a base das decisões da comunidade.
Passados 48 anos, as ambições de abril não se desvaneceram com o tempo, antes se reforçaram. A Liberdade não é um ponto de chegada, antes um processo. A Democracia não é um valor absoluto, antes um momento que carece de inovação, melhoria e reforço.
Celebrar abril, é relembrar os que o fizeram. É festejar a coragem. É comemorar a valentia daqueles que colocaram a esperança e o sonho coletivo em primeiro lugar. Celebrar abril é relembrar, celebrar, homenagear, mas é também reforçar, aprofundar e ampliar.
Sabemos que sem abril, dificilmente teríamos um Serviço Nacional de Saúde capaz de responder às exigências de uma pandemia grave, como aquela que ainda continuamos a viver. Sabemos que sem abril, dificilmente teríamos uma Educação Pública de qualidade que assegurasse o acesso à educação universal e gratuita. Sem o 25 de Abril, não teríamos a oportunidade de afirmar muitos dos sonhos que a revolução fez nascer, e continuam por cumprir na sua plenitude.
Celebremos por isso o 25 de abril, as portas que abriu, mas assumamos os desafios que a estrada que falta fazer ainda nos coloca.
Para nós, eleitos locais, abril não se esgota no dia 25, Abril é um gesto diário, coletivo, de trabalho constante e consistente, de respostas rápidas e diretas.
Lembrar abril é fazer melhor, é ter a ambição de ir ainda mais longe, é ser capaz de antecipar o futuro e com todos, fazer com que o desenvolvimento aconteça.
Abril foi coragem, mas é também renovação.
Abril foi vigor, mas também é mudança.
A nós, eleitos locais cabe-nos a tarefa, talvez mais difícil, mas também talvez mais bonita, de agir diretamente para as pessoas, com as pessoas e pelas pessoas. Somos a porta aberta quando todas as outras se fecham.
Somos o apoio quando tudo o resto falhou. Somos a esperança quando o amanhã está longe.
Somos isso tudo, mas também devemos ser a voz da determinação.
As autarquias locais são hoje uma realidade que o 25 de Abril nos permitiu, mas também continuam a ser a ambição que todos os cidadãos vivem.
Façamos aquilo que os sonhos de abril nos dão a responsabilidade de continuar a construir.
Sejamos abril nas palavras e nos gestos, nas frases e nas ações.
Façamos com abril aquilo que todos os sonhos fazem com a ambição.
Viva a Liberdade!
Viva Castelo de Vide!
Viva Póvoa e Meadas!
Viva Portugal!"
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