Este ano devemos assinalar o 25 de Abril com uma força e uma garra reforçadas por três motivos contemporâneos fundamentais. Em primeiro lugar, porque desde há algumas semanas podemos, finalmente, dizer que já vivemos mais dias de liberdade do que de ditadura. Em segundo lugar, porque depois de dois anos de pandemia (que, apesar de tudo, ainda não terminou) podemos voltar a viver e a celebrar Abril da forma que tanto gostamos e como sempre fizemos: juntos, na rua, com os nossos amigos, camaradas e concidadãos. Em terceiro lugar, porque o contexto internacional de guerra na Ucrânia, em que a soberania e a liberdade de uma Nação estão a ser colocadas em causa, nos deve fazer refletir, lutar e afirmar de forma intransigente os valores da liberdade, do respeito, da igualdade e da fraternidade.
Somos, todos nós, responsáveis por continuar a defender as conquistas de Abril de 1974, por prestar o devido reconhecimento e homenagem a todos os que lutaram pela liberdade - com particular referência ao Capitão Herói Salgueiro Maia, nosso conterrâneo e figura central da revolução dos cravos. Somos, todos nós, responsáveis por continuar a lutar contra atuações centralizadoras e autoritárias. A democracia é livre, não tem dono. A democracia é de todos!
Viva o 25 de Abril, viva Castelo de Vide, viva Portugal!”.
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