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A música original é de Paulo Furtado aka The Legendary Tigerman, a cenografia e figurinos são assinados por Catarina Barros, o desenho de luz por Cárin Geada, odesenho de som e sonoplastia por João Neves e o vídeo por Eduardo Breda.
A produção é do Teatro Nacional D. Maria II em parceria artística com o Teatro Experimental do Porto (TEP) e apoios da Lusa - Agência de Notícias de Portugal e do jornal Público.
De referir que Rui Cardoso Martins, autor do texto, por motivo da escrita a este projeto encomendado pelo Teatro Nacional D. Maria II, recebeu a bolsa de criação literária em Berlim - Bolsa Botschaft de Criação Literária 2017 - com o patrocínio da Embaixada Portuguesa na Alemanha.
Sinopse
“Este jornal, o Última hora, mais a sua pobre, cercada e aterrorizada redação, vive o destino de todos os periódicos: uma grave crise e a aproximação do fim. A novidade mais fresca, a breaking news, a última hora será a notícia do seu fecho...
A entrada em cena da Internet e da partilha grátis de conteúdos, a fuga da publicidade e do público para as plataformas sociais, os ataques e manipulações políticas, a má-fé empresarial, o despedimento dos repórteres mais capazes, as planetárias mentiras publicadas (também ditas fake news) criaram, por assim dizer, uma realidade mais propícia à destruição.
É neste caldo de nervos sem tempo (24x24 horas, em ritmo acelerado) que os protagonistas deste espetáculo terão de tomar decisões absurdas, contraproducentes, caricatas, lamentáveis e, porque não?, comoventes, para salvarem o amor-próprio, a essência da sua profissão e tentarem levar pão à mesa dos filhos.
O que mais interessa em Última Hora – uma comédia, sublinha-se – é a própria humanidade. Os magníficos defeitos, virtudes, heroísmos, canalhices, jogos escondidos, amores secretos, vícios ou altruísmos fazem o universo daqueles que vivem para contar (e moldar) a realidade do mundo.
Que última decisão é preciso tomar? Que mentira, se necessária, em nome da sobrevivência? Que teatro acontece todos os dias?”. © NCV
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