12 de junho de 2022

Duas exposições “Arte no Feminino” até 31 de Dezembro no Museu da Tapeçaria de Portalegre

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Por iniciativa da Câmara Municipal de Portalegre, estão a decorrer desde o passado dia 9 de Junho e até 31 de Dezembro na Galeria de Exposições Temporária do Museu da Tapeçaria-Guy Fino duas exposições simultâneas de “Arte no Feminino”: “Em Ponto de Portalegre”, com curadoria de Vera Fino e Maria João de Melo, e Arte no Feminino – “Conceber e Tecer, Tecer e Conceber” (CTTC), com curadoria de Ana Maria Gonçalves.
Sob um denominador comum, a Arte no Feminino, ambas as exposições sublimam o papel da mulher na Arte Têxtil contemporânea.
Tapeçarias e cartões de duas dezenas de artistas
A exposição “Em Ponto de Portalegre” mostra tapeçarias e cartões de cerca de duas dezenas de artistas, entre as quais Vieira da Silva, Menez e Joana Vasconcelos, e homenageia as pintoras e as tecedeiras, que num trabalho conjunto de rigor e construção de arte mural de grande qualidade excelência. Em Ponto de Portalegre recorda o papel da própria Manufactura das Tapeçarias de Portalegre na promoção e na projeção destas artistas e das suas obras pelo mundo.
Tapeçaria contemporânea de 34 artistas
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Por outro lado a “Conceber e Tecer, Tecer e Conceber” reúne trabalhos de tapeçaria contemporânea, mas num registo de maior liberdade criativa, com recurso a formas mais soltas e orgânicas e a materiais alternativos.
Recupera o percurso artístico das primeiras mulheres que usaram a tapeçaria como forma de emancipação e de afirmação. Vai buscar as precursoras de movimentos associativos que trabalharam e desenvolveram a Arte da Lã em diferentes variáveis, e segue o rasto dos nomes que, aos dias de hoje, se evidenciam nesta área, como Gisella Santi, Maria Flávia Monsaraz e Vanessa Barragão, num total de 34 artistas representadas.
Com estas exposições, o Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino continua a assumir o seu papel incontornável no panorama cultural contemporâneo regional e nacional, associando novas linguagens artísticas ao seu discurso tradicional e promovendo a descentralização e o acesso à cultura. © NCV

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