Fotos © JS/NCV |
O Roteiro iniciou-se com uma visita à Transitex, empresa instalada na Plataforma Logística de Elvas, que encara a eletrificação da Linha do Leste como uma oportunidade única para o transporte de mercadorias. Pelas 15h40 mais de 40 jovens entravam na automotora Allan 350 que os levaria de Elvas a Ponte de Sor, onde terminaria o Roteiro numa visita ao Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.
A comitiva foi recebida no Aeródromo pelo presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, Hugo Hilário, que felicitou todos os jovens socialistas pela “coragem” na organização deste roteiro e assumiu “que com a construção da Barragem do Pisão, o desenvolvimento das plataformas logísticas e perante a aprovação das agendas mobilizadoras com mais de 250 milhões de euros, garantir boas condições de mobilidade através da eletrificação da Linha do Leste é essencial para complementar estes investimentos”.
O presidente da Federação de Portalegre da JS, João Pedro Meira, demonstrou-se concretizado e satisfeito “pela forma como os jovens socialistas do Alto Alentejo se mobilizaram e conseguiram organizar um roteiro que do ponto de vista logístico parecia difícil de concretizar inicialmente”.
Afirmou que “para a Federação de Portalegre da JS a Linha do Leste é uma prioridade política que tem de se tornar numa luta regional, pelo significado que representa para muitos estudantes deslocados que encontram aqui, muitas vezes, o único meio de transporte público entre o Alto Alentejo e o Norte do país, pelo enorme potencial no transporte de mercadorias para e a partir das plataformas logísticas de Elvas e do Sudoeste Europeu e pelo potencial no transporte de passageiros que se consolidará com a construção do Ramal de Portalegre”.
Por seu turno, Frederico Francisco constatou que “a construção da nova linha Évora – Elvas é o maior investimento em nova linha férrea dos últimos 100 anos” e conclui que esta linha permitirá “colocar Elvas a menos de 2 horas de Lisboa e Portalegre a menos de 3 horas” e, portanto, “esta infraestrutura terá uma importância enorme para ligar o Alto Alentejo à Área Metropolitana de Lisboa e a Évora”. Conclui, assim, que a “eletrificação da Linha do Leste, do ponto de vista técnico, é a sequência natural desse investimento” e que “ainda antes disso, o primeiro passo será, havendo disponibilidade de material circulante, aumentar a frequência para um patamar mínimo de 2 comboios por dia em cada sentido”.
Miguel Costa Matos louvou o espírito de militância da Federação de Portalegre da JS pela “capacidade com que percorreram o distrito de lés-a-lés”, deixando uma mensagem sobre a importância destes roteiros que “nos permitem fazer política próxima do terreno (…) combatendo o centralismo (…) para conhecermos as empresas e o território”. Acrescentou que “este encontro com a realidade nos permite perceber como é que as nossas conquistas se cruzam com a vida da nossa geração”.
Eduardo Alves recordou que “é prioritário aumentarmos a frequência para que consigamos juntar as pessoas a esta causa, tornando-se num meio de transporte credível para a vida das pessoas” e concretizou que “precisamos da força dos municípios para tornarmos este projeto numa causa regional”. © NCV
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