Secção de Municípios para a “ação climática”. Fotos © D.R./NCV |
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No momento em que o Município de Castelo de Vide acaba de criar o seu Conselho Local de Acompanhamento à Estratégia Municipal às Alterações Climáticas, o autarca fez questão de participar na implementação desta secção da ANMP que “assume compromissos para estimular a discussão, a reflexão e o trabalho sobre a temática da Ação Climática”.
Segundo o autarca castelovidense, “a excelente participação do Prof. Filipe Duarte Santos, Presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, trouxe, uma vez mais, uma série de conceitos e de conhecimentos essenciais para a abordagem científica e política sobre este desafio planetário”.
“As soluções para mudar os atuais paradigmas energéticos cuja base assenta essencialmente nos combustíveis fósseis (80% à escala mundial), as medidas por adaptação e as políticas de mitigação foram as grandes questões abordadas”, sublinhou António Pita nas redes sociais.
Secção de Municípios para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável
Mas no dia desta segunda-feira Castelo de Vide participou também na criação de outra Sessão de Municípios, a qual também assume compromissos para a sustentabilidade dos territórios através do alcance de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A Plataforma ODS local visa mobilizar os Municípios e outras entidades relevantes para a concretização, ao nível local, dos ODS propostos pela Agenda 2030 das Nações Unidas. Castelo de Vide integra a plataforma ODS local desde 2020 (ver notícia em separado), “permitindo esta ferramenta monitorizar o desempenho do Município em relação às metas dos ODS através da análise dos respetivos indicadores, bem como mapear e divulgar projetos de referência, bem como boas práticas municipais, e identificar os respetivos impactos nos ODS”, adianta o autarca.
Esta sessão contou com uma apresentação do Professor João Ferrão que apresentou a Plataforma ODSlocal e sensibilizou os Municípios para a responsabilidade partilhada de todos neste desígnio, naquela que é uma agenda “universal” e depende de todos nós.
“Colocar a Agenda 2030 na ordem do dia, medir o impacto do trabalho autárquico para os ODS, partilhá-lo com a população, avaliar o posicionamento e a evolução do município através de um gráfico radar para informar a tomada de decisão sobre as políticas locais futuras, melhorando os aspetos menos bem conseguidos, são alguns dos aspetos referidos”, segundo avança António Pita.
“Através da análise e monitorização dos indicadores dos objetivos de desenvolvimento sustentável é possível quantificar e nortear as opções políticas e assim trazer mais eficiência e eficácia para a resolução dos problemas dos nossos Municípios”, conclui. © NCV
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