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Participa como dinamizadora Carla Pinto-Cruz, da Escola de Ciẽncias e Tecnologia do Med-Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora.
O programa integral está vertido no cartaz que se publica junto. Como habitualmente a inscrição é gratuita mas obrigatória e pode ser efetuada AQUI.
A organização desta iniciativa junta o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., a Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo e ainda a Divisão de Cogestão de Áreas Protegidas do Alentejo.
As oportunidades e os desafios
Os charcos temporários mediterrânicos são um dos habitats mais extraordinários da região Mediterrânica. Ocorrem em depressões pouco profundas, que ficam geralmente inundadas durante a época das chuvas, mas que secam por completo durante os meses mais quentes do ano. À singularidade deste habitat está associada uma elevada diversidade e adaptabilidade dos organismos que alberga.
Os charcos temporários mediterrânicos foram durante largo tempo elementos dominantes da paisagem do sudoeste português. Um hidroperíodo adequado e uma gestão sustentável são os fatores chave para a manutenção do bom estado de conservação do habitat.
No contexto atual, sendo a década de 2021-2030, declarada pela ONU, como a ‘Década para a Recuperação dos Ecossistemas, são várias as oportunidades e desafios que se apresentam na realização da recuperação deste habitat natural prioritário.
Devido à sua importância para a conservação da natureza e ao grau de ameaça a que estão sujeitos são considerados habitats naturais prioritários pela Diretiva Habitats da União Europeia (Habitat 3170*). De entre outras ameaças, estes habitats estão em risco tanto por usos do solo não compatíveis com a sua conservação, como pelo desconhecimento dos seus valores naturais, nomeadamente da sua riqueza e da importância no ecossistema. © NCV
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