23 de dezembro de 2022

Exposição “Duarte Darmas – do cálamo ao drone” de Santiago Macias visitável nos Paços do Concelho em Castelo de Vide até à próxima 3ª-feira

A exposição “Duarte Darmas – do cálamo ao drone” de Santiago Macias encontra-se patente ao público castelovidense até à próxima terça-feira dia 27 de Dezembro no Edifício dos Paços do Concelho.
A exposição, cuja abertura estava prevista para o passado dia 9 de Dezembro e não foi objeto do previsto cartaz próprio, faz parte integrante de um projeto apoiado pela Direção regional de Cultura do Alentejo que faz a revisão dos desenhos de Duarte Darmas à luz da tecnologia do século XXI e que incluiu ainda um filme, que se exibe junto com esta notícia, e um livro disponível AQUI para consulta e para descarga gratuitas.
Lvantamento abrangeu 56 castelos (20 na fronteira do Alentejo)
O NCV sabe que estará prevista a deslocação de Santiago Macias a Castelo de Vide para efetuar em  data a indicar uma visita guiada informal, uma pequena explicação do processo de construção do livro e do projeto que, entre outras valências, contempla também esta exposição.
Este projeto de Santiago Macias teve por base o célebre “Livro das Fortalezas” de Duarte Darmas, desenhado no início do século XVI, para estabelecer um jogo de comparações com a realidade atual. Duarte Darmas, escudeiro do Rei D. Manuel I, foi encarregue pelo monarca de registar em desenho todas as fortalezas da raia. O levantamento abrangeu 56 castelos dos quais 20 se situam na fronteira do Alentejo, uma das mais extensas e importantes do país.
Explicar a interpretação do desenhador Duarte d'Armas
O projeto, candidatado por MULTICULTI – Culturas do Mediterrâneo e cofinanciado por Alentejo 2020 – FEDER, reporta-se a essas 20 localidades da raia alentejana e abrangeu uma comparação entre o que o desenhador viu e o que ainda pode ser identificado em cada local. O trabalho foi concretizado com o auxílio de um “drone”, uma vez que as perspetivas apresentadas no "Livro das Fortalezas" são uma reconstrução da realidade, e não uma imagem "fotográfica" de cada sítio.
O projeto permite explicar a forma como o desenhador interpretou e descodificou cada localidade. Os desenhos do século XVI são contrastados com imagens aéreas e com fotografias de pormenor das igrejas, pontes, fontes, etc. que Duarte Darmas registou e que, de uma forma ou de outra, chegaram até nós. © NCV

(ver a referência a Castelo de Vide entre os minutos 11:10 a 13:26)

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