Desenhos © L P CruzNCV |
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As fontes eram indispensáveis. Elas matavam a sede, forneciam água e quando apetrechadas com tanques serviam de lavadouros, e a azáfama era grande à sua volta. Quase todas eram decoradas muito para além daquilo que a função utilitária exigia, e na vila, então nem se fala. No centro transformaram-se em referências incontornáveis do espaço urbano, nomeando largos, enfeitando jardins e organizando teias urbanas com ruas que convergem para elas. Outras, que são parte de arranjos mais recentes, vieram doutros lugares e o que se quis foi que nos novos sítios essas ganhassem raízes”.
(Livro de Luís Pedro Cruz "(A)riscar em Castelo de Vide - desenhos (d)escritos")
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