16 de janeiro de 2023

Terrenos para aldeamento turístico projetado há 30 anos junto à Barragem já têm novos proprietários

Projeto inicipal (1993-94). Clicar na imagem para ampliar.
Fotos © DR/NCV
Os “terrenos abandonados” junto à Barragem de Póvoa e Meadas onde nos anos 90 foi projetado um aldeamento turístico têm novos proprietários, segundo adiantou nas redes sociais o Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, António Pita, que na passada sexta-feira manteve um “reencontro” com um dos novos proprietários dos terrenos.
Onde outrora foi construída a famigerada casa-modelo do aldeamento turístico projetado os novos proprietários pretendem “fazer uma boa gestão florestal e valorização ambiental dos 10 hectares que se estendem, a sul, até junto das margens da albufeira” com pinheiros, carvalho negral e sobreiros.
Componente de investimento imobiliário
Mas “a pretensão do investimento passará igualmente por uma componente de investimento imobiliário passando pela legalização e recuperação da referida casa-modelo e de outros equipamentos turísticos que a legislação comportar”.
Segundo o autarca, trata-se de “uma boa notícia para a Barragem de Póvoa e Meadas que nestes últimos tempos tem vindo a receber gradualmente sinais positivos e importantes para a sua valorização”.
“Esta é mais uma boa notícia a abrir o ano. Continuar a captar investimento externo privado é sempre um fator determinante para o desenvolvimento sócio-económico do Concelho”, refere António Pita que agradece publicamente ao empresário (identificado apenas como Horácio) “por acreditar que vale a pena continuar a investir no nosso concelho”.
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Projeto inicial previa 200 moradias T3 em 45 hectares
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Recorda-se que este empreendimento foi noticiado pela primeira vez pelo NCV na sua primeira edição, em Abril de 1994. A iniciativa de um empresário holandês abarcava a construção de um “parque de férias e recreio” num terreno de 45,125 hectares, com respeito pela zona florestal existente, mas onde seriam implantadas, em duas fases durante 3 anos, um conjunto de 200 moradias T3  com 140 metros quadrados (máximo de 5 por hectare em 4 tipologias), num total global de 600 quartos (1200 camas) o que equivalia a um índice de ocupação de 300 metros quadrados por pessoa.
Preservada faixa de 100 metros até à cota máxima da barragem
A implantação do empreendimento então apresentado para aprovação municipal preservava um a faixa de 100 metros até à cota máxima da barragem e de 50 metros para implantação dos equipamentos complementares previstos junto às “zonas de praias”: restaurante, sala de conferências, receção e escritórios, quiosque, cafetaria, mini-mercado, piscinas para adultos e crianças, balneários, dois “courts” de ténis.
Este projeto será agora certamente revisto e adaptado às circunstâncias atuais pelos novos proprietários. © NCV

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