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Na ausência (justificada) do Presidente da Câmara Municipal, António Pita, também o vereador João Diogo Carlos não participou na discussão e votação deste assunto “por se considerar impedido” e a vereadora deu a sua aprovação “na garantia da legalidade do ato que o senhor Vice-presidente lhe dá”.
A decisão foi assim tomada por unanimidade dos três membros presentes considerando este apoio “essencial não só à nossa Corporação de Bombeiros, mas à população em geral, que diariamente usufrui dos serviços prestados pela instituição no transporte e prestação de cuidados de emergência médica a doentes urgentes e emergentes”.
Na base desta decisão estiveram a recente exposição verbal da Direção e Comando da Associação em sede de reunião do Executivo Municipal e a uma informação solicitada ao comandante António Raimundo sobre o enquadramento da necessidade de um veículo deste tipo na realidade operacional atual da corporação.
Renovada frota de transporte de doentes não urgentes
Nos últimos 7 a 8 anos a Associação conseguiu renovar com veículos novos a sua frota de ambulâncias de transporte de doentes não urgentes através de financiamento próprio, empréstimo bancário e apoio das Juntas de Freguesia, mantendo um mais antigo.
Resolvida a operacionalidade desta frota, que responde à maior atividade solicitada à Corporação, esta pretende melhorar a sua capacidade de resposta no socorro em emergência pré-hospitalar através de veículos mais caros e que, pela natureza da sua função de socorro, não significam maiores receitas para a Associação.
Ambulância de socorro inoperacional muitas vezes...
Desde 2018 por via de um acordo com o INEM o Corpo de Bombeiros local conta com uma ambulância tipo B que funciona quando é mobilizada pelo INEM através do 112.
A Corporação dispõe de uma outra ambulância de socorro que data de 2007 adquirida e doada em 2015 pela Junta de Freguesia de Santa Maria da Devesa e que apenas em 2020 foi operacionalizada e legalizada para operar em Portugal após longo processo de adaptação. Mas que tem revelado inúmeras situações de inoperacionalidade alegadamente por motivos mecânicos e elétricos.
Complemento da VMER de Portalegre
Torna-se assim urgente a sua substituição para que possa ser prestado socorro em emergência pré-hospitalar e outro tipo de acidentes (vd rodoviários), aos utentes idosos das IPSSs de Castelo de Vide e concelhos limítrofes e também em complemento da VMER de Portalegre ou mesmo na evacuações urgentes solicitadas pelo Hospital de Portalegre para hospitais regionais e centrais. © NCV
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