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Para entrar no universo de Rita Braga, imaginem-se num local que se assemelha a um circo americano do século passado onde, depois de se dirigirem ao interior de uma tenda, se deparam com uma casa de espelhos.
Cada um desses reflexos exibe uma faceta sua: a naïve art de Space Lady; os bizarros sons de Bruce Haack; o minimalismo de Young Marble Giants; a cinematografia de Eraserhead e toda uma espiral de fantasmas e viagens no tempo.
O que têm todos estes reflexos em comum? O peculiar uso do ukulele por Rita Braga, acompanhada de teclados e caixas de ritmos vintage e banjolele.
Ao quarto álbum de originais, “Illegal Planet”, com lançamento em 2023, a multi-instrumentista cruza a pop sci-fi com a folk sintetizada, num registo de sabor futurista e desprendido de seriedade , característica que Rita Braga tanto evita como se estivéssemos numa viagem ao espaço mas de caravana. © NCV
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