22 de maio de 2023

Póvoa e Meadas desespera sem assistência médica prometida durante os “curtos” 2 dias por semana

Foto © DR/NCV (arquivo)
A aldeia de Póvoa e Meadas esteve sem assistência médica durante a semana passada, sem que tivessem sido dadas quaisquer explicações razoáveis para a situação, o que traz a população cada vez mais legitimamente preocupada. Aparentemente. O NCV conseguiu apurar que na segunda-feira a razão terá sido a “falta de Internet” mas não conseguimos obter indicação da razão alegada para a ausência de serviço na quinta-feira.
Quando não é isto é aquilo… será coincidência?
Sobre esta situação do “médico na Póvoa”, o Presidente da Junta de Freguesia, António Simão referia há dias nas redes sociais num rasgo de humor desesperado, que “quando há médico e enfermeiro não há administrativo. Quando há enfermeiro e administrativo não há médico. Quando há médico e administrativo não há enfermeiro. Quando há médico, enfermeiro e administrativo não há Internet”. Um retrato continuado que para a população é já percebido como aparentando não ser de uma simples coincidência...
Assistência programada de apenas 2 dias por semana
Recorda-se que a freguesia já dispõe de assistência médica na extensão local do Centro de Saúde de Castelo de Vide apenas em dois dias por semana, às segundas e quintas-feiras, contrariamente ao que acontece na sede do concelho. Discriminação negativa agravada com as inúmeras e sistemáticas quebras de serviço.
População apreensiva e indignada considera-se menosprezada
Embora já não acredite que seja informada em tempo da razão objetiva desta situação ou de ver renovado o compromisso de prestação do serviço dos cuidados de saúde a que tem direito, a população povoense contactada pelo NCV refere a sua apreensão e indignação por esta continuada condição insustentável de menosprezo a que está votada. 
E algumas pessoas interrogam-se mesmo, ironicamente, sobre se valerá a pena a ULSNA concluir a obra em curso para novas instalações da extensão local do Centro de Saúde se as equipas já afetadas à prestação programada dos cuidados não cumprem o calendário que lhes está cometido sem que nem a própria coordenação do Centro de Saúde nem a própria ULSNA consigam fazer garantir o seu compromisso público relativo à execução dessa sua programação. © NCV

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