Fotos © DR/NCV |
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A água é, desde sempre, um tema na obra de Bert Holvast, e faz parte do projeto “Alles Van Waarde Is Weerloos”, (Tudo o que é precioso está indefeso), do poema “De zeer oude zingt”, Lucebert, 1974.
O projeto reúne o fogo e a água, ambos em todo o seu vigor destruidor e devastador, mas também no seu esplendor e fonte de energia.
Nos últimos tempos, os dois temas ganharam uma carga muito mais pesada devido às alterações climáticas, o que obrigou o artista a desenvolver uma abordagem diferente, mais específica, por um lado, e mais diferenciada, por outro: a beleza confrontada com a destruição.
A exposição “Água” está concebida de tal forma que aparenta fazer parte da exposição permanente do Museu, e parece completamente integrada na mesma. A abordagem do tema água, o desenho do tema, está feito através de fotografias de objetos encaixados em vidro, e fotografias de esculturas de vidro estilhaçadas propositadamente para este efeito. Os pedaços resultantes vão permitir criar futuras esculturas.
O vidro torna-se água, a água endurecida em vidro.
As peças, agora estilhaçadas, foram realizados pelo artista em 2009, na Marinha Grande, no Crisform - Centro de Formação Profissional para o Setor de Cristalaria -, e os objetos encaixados em vidro, em 2013, no museu de vidro alemão “Die Glashütte”, em Gernheim.
Bert Holvast vive e trabalha em Castelo de Vide, com a sua esposa, Bárbara Walraven, também artista plástica. © NCV
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