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A organização é do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo (Divisão de Cogestão de Áreas Protegidas do Alentejo).
A geodiversidade do território alentejano
Para a compreensão do sistema natural é fundamental entender a interligação entre as comunidades bióticas, a envolvente climática e o substrato geológico; nesta comunicação, não iremos centrar a atenções nas comunidades bióticas ou na envolvente climática, ambas mais mediáticas e divulgadas junto da sociedade civil, mas sim na geodiversidade do território alentejano.
A Geodiversidade pode ser entendida como a multiplicidade de ambientes, fenómenos e processos geológicos (ativos e do passado) que dão origem à diversidade de paisagens, rochas, solos, minerais, fósseis ou estruturas geológicas existentes numa determinada região. É um conceito integrador e reveste-se de uma grande transversalidade disciplinar, visto que esta geodiversidade é o suporte para a biodiversidade e condiciona fortemente a história da ocupação humana do território.
Apesar da sua importância inegável, a sua valorização e preservação foi recorrentemente colocada em segundo plano. Contudo, hoje, com o alargamento da consciencialização das questões ligadas à preservação da natureza na sua visão mais alargada, a preservação e valorização da geodiversidade e do património geológico tem ganhado destaque não apenas entre o meio científico, mas também no seio da sociedade civil, dando assim origem a um conceito de Património Natural mais integrador e abrangente, onde se inclui também o Património Geológico. O conceito de Património Geológico pode ser definido como “A porção da geodiversidade que possui valor superlativo e que, como tal, precisa ser conservado. Este património é constituído por elementos geológicos de excecional valor científico, didático, turístico, paisagístico, cultural - os geosítios -, que podem incluir afloramentos rochosos, ocorrências minerais ou fossilíferas, estruturas geológicas ou paisagens”.
Alentejo um “deserto” de Património Geológico?
Apesar do esforço da catalogação, caracterização e valorização do património geológico à escala nacional, o número de geosítios catalogados no território alentejano é notoriamente escasso face à geodiversidade existente neste território. Mas será o Alentejo um “deserto” de Património Geológico? No presente webinar pretende-se responder a esta questão, dando a conhecer alguns dos mais significantes locais de interesse geológico e mineiro do Alentejo, com ênfase no território compreendido entre os paralelos de Portalegre e Beja, incluídos num domínio geológico conhecido como Zona de Ossa-Morena. No webinar abordar-se-ão as principais características geomorfológicas da região, isto é das formas do relevo, a diversidade geológica e dos recursos geológicos existentes, tentando sempre que possível mostrar a ligação entre as características geológicas do território e as atividades humanas. Pretende-se assim colocar em evidência a geodiversidade do território alentejano, dando a conhecer o seu valor natural e cultural, pois “só preserva quem conhece”.
Inscrições gratuitas mas obrigatórias
Como habitualmente as inscrições são gratuitas mas obrigatórias e podem ser efetuadas AQUI. Os inscritos receberão, antes do evento, via e-mail, o link para o Webinar (verifique o spam). Caso tal não aconteça, entre em contacto connosco através do: eventos.alentejo@icnf.pt. © NCV
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