7 de setembro de 2024

Romaria da Senhora dos Prazeres cumpre-se amanhã
- Cláudia e Carlos Ramos são os mordomos deste ano

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Amanhã, Domingo dia 8 de Setembro, celebra-se - como todos os anos - o Dia da Nossa Senhora dos Prazeres. Neste dia os lavradores e outros castelovidenses cumprem a sua tradicional romaria. Este ano os mordomos são o casal Cláudia e Carlos Ramos (ver notícia AQUI).
Como habitualmente, os romeiros partirão de Castelo de Vide bem cedo. Para além dos romeiros que optem por utilizar transporte próprio para Ponte de Sôr, está assegurado junto da Câmara Municipal de Castelo de Vide o transporte em autocarro de todos quantos se inscreveram no Posto de Turismo até à próxima sexta-feira dia 6 de Setembro. A partida está marcada para as 8:30 horas na Praça Valência de Alcântara.
As festividades incluem a recolha e transporte da imagem desde o Vale de Açor para a ermida na Herdade das Fontainhas, onde pelas 17 horas será celebrada missa seguida da tradicional procissão.
Os participantes são convidados a levarem o seu farnel para se concretizar o habitual almoço-convívio no local.
Lenda de Nossa Senhora dos Prazeres
“Havia um senhor em Vale de Açor, casado e com dois filhos que foi condenado e foi cumprir pena para África. Lá conheceu uma mulher preta que o ajudou a suportar essa sentença, acompanhando-o sempre, dando-lhe apoio espiritual. Passado alguns anos ela morre. Desta ligação nasce um filho, que ele traz para Portugal quando regressa. A mulher recebe-o a ele e ao menino. Entretanto, os filhos da sua legítima esposa já estão casados. O homem dedica-se à lavoura e o menino ajudava o pai, pastando ovelhas e cabras.
A "pedra da paciência"
Um dia a Nossa Senhora apareceu ao menino, dizendo-lhe para vir a Castelo de Vide e procurasse a Pedra da Paciência. Esta Pedra da Paciência era um muro junto à igreja, constituído por uma pedra inteira, onde se sentavam os lavradores para conversarem. O Sr. Padre Albano, mandou retirar esse muro e mandou lá colocar uma grade. Junto a essa pedra ele encontraria uns homens com grandes chapéus pretos. A eles tinha que dizer para construírem uma ermida no local onde Nossa Senhora apareceu. O menino assim fez. Ninguém o acreditou e ainda por cima chamaram-lhe preto. Recolheram-no e chamaram o pai para o levar.
Nossa Senhora apareceu novamente ao miúdo, pedindo-lhe para que voltasse a insistir junto dos tais homens, garantindo-lhe que desta vez os homens dos chapéus pretos não lhe iam chamar preto e aceitariam o seu pedido.
O menino voltou a Castelo de Vide, falou com os lavradores, contando o pedido de Nossa Senhora e enquanto ia falando transformou-se num menino branco. Pasmados com tal acontecimento que consideraram um milagre, lá foram construir a ermida no local indicado pelo menino preto que passou a branco”. © NCV

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