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É um mundo ou um útero? De onde olhamos a vida, desconhecemos ao certo o seu tamanho ou importância. Maria Mello Giraldes escrevia com a mesma inspiração com que as estrelas brilham. Extasia porque nos anuncia o desconhecido, outros seres e outros símbolos, "espelhos de pedra" (como diz Isabel de Sá). O espetáculo aponta o passado e o futuro na mesma direção. A memória da matéria também é a matéria de que é feita a memória.
Por isso, talvez o Marinheiro Louco e a Mulher Sozinha, em cena, sejam o mesmo ser. Encalhados num tempo que, afinal, inexiste. E num barco que, afinal, é.
Um projeto UMCOLETIVO: Bruno Caracol, Cátia Terrinca, João P. Nunes, Ricardo Boléo, Raquel Pedro e Rui Salabarda com Carlos Mil Homens. © NCV
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