Pedro Cordeiro, o 2º a contar da esquerda. Foto de 2018. © DR/NCV (arquivo) |
Pedro Cordeiro. |
O jovem sapador municipal e bombeiros encontrava-se a trabalhar no âmbito das ações de fogo controlado ali desenvovidas pelo ICNF (ver notícia em separado).
Foi atendido no Hospital Distrital de Portalegre e dada a gravidade da sua situação concreta foi transferido de urgência para o Hospital de Santa Maria em Lisboa a fim de lhe ser aplicado um antídoto adequado para estes casos.
O incidente deverá agora ser alvo do habitual inquérito que permitirá esclarecer em que condições e circunstâncias o mesmo se produziu.
Três casos em 2012, 2018 e 2019
A presença desta espécie em terras norte alentejanas é reconhecida pelo Parque Natural da Serra de S. Mamede e tem sido também confirmada por episódios desta mesma natureza com os acontecidos em Póvoa e Meadas em Setembro de 2012 (vd notícia AQUI) e atingindo novamente um castelovidense em Junho de 2018 (vd notícia AQUI) e um portalegrense em Maio de 2019 (ver notícia AQUI).
Víbora-cornuda (Vipera latastei). Foto © Davina Falcão/NCV |
A única víbora no Parque Natural da Serra de São Mamede
Segundo informação do ICNF num dos seus boletins, a víbora-cornuda (Vipera latastei) é a única víbora que existe no Parque Natural da Serra de São Mamede.
Trata-se de uma espécie venenosa e por isso a sua mordedura é perigosa, apesar de ser também “um animal esquivo, tímido e pouco agressivo” já que “ao notar a presença humana, empreende uma fuga lenta, em direção ao seu esconderijo”.Mas “se se sentir encurralada enrosca-se, achata o corpo e, ao mesmo tempo sopra com força, investe velozmente, abrindo a boca e projetando os colmilhos, cravando-os em qualquer coisa que se mova no seu raio de ação”.
E segundo esta mesma fonte, “a maioria das mordeduras desta espécie acontecem porque foram pisadas por descuido ou por tentativa de captura”.
A mordedura não é fatal, mas...
Normalmente a mordedura não é fatal, mas é sempre aconselhável ligar para o 112 e seguir as instruções dadas, não sendo recomendável a utilização dum torniquete. E em caso de mordedura, deverá ser “desinfetada a zona da mordedura, aplicado gelo (envolvido num pano), rasgada a roupa, retirados relógios e anéis, imobilizado o membro afetado”, além de “respirar calmamente e beber muita água”. © NCV
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