Campa de Salgueiro Maia no Cemitério de Castelo de Vide. Foto © NCV (arquivo) |
Não uso redes sociais, mas penso que este episódio, que presenciei no primeiro dia do ano de 2025, é curioso e merece ser divulgado por um canal como o "Notícias de Castelo de Vide".
A meio da manhã estive no cemitério da sede do concelho e cruzei-me com um casal espanhol, de meia idade. Estes levavam um ramo de flores e logo pensei nos espanhóis, penso que um rapaz e uma rapariga, que no final da década de setenta ficaram sepultados em Castelo de Vide, depois de um trágico acidente ali na Ponte Panasco e numa manhã de Domingo de Páscoa.
Mas eles dirigiram-se para o talhão dos combatentes, mais precisamente para a sepultura do capitão de Abril, onde permaneceram uns minutos e onde deixaram o ramo de cravos vermelhos.
Ficámos intrigados e perguntámos o porquê de estarem ali a recordar Salgueiro Mais, ao que o senhor nos disse (e citamos de cor): "Não é por política que vimos cá, mas porque Salgueiro Maia era uma pessoa muito boa e fazemos questão de estar junto da sua sepultura no início de cada ano". Verificámos que os cravos tinham sido arranjados por uma florista de Valência de Alcântara.
O Sr. Maia foi chefe da CP em Valência de Alcântara. Teria sido daí a relação dos espanhóis com o agora homenageado?
Para o ano, quem eventualmente se cruzar com este casal, que tente saber pormenores.
Cumprimentos
Samarra Fernandes
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