3 de fevereiro de 2025

Rosário Salema de Carvalho tomou posse como diretora do Museu Nacional do Azulejo até Dezembro de 2027

Rosário Salema de Carvalho. Foto © DR/NCV
A castelovidense Rosário Salema de Carvalho é a nova diretora do Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, e assume funções efetivas esta semana, na sequência de um concurso internacional aberto no Verão do ano passado, cujo júri foi composto por elementos nacionais e estrangeiros, incluindo académicos, investigadores e especialistas nas áreas da cultura, património e museologia, assim como representantes de associações profissionais do setor.
Mandato até Dezembro de 2027
Este seu mandato será exercido em regime de comissão de serviço com a duração de três anos (até Dezembro de 2027).
Com Mestrado em Arte, Património e Restauro e doutorada em História pela Universidade de Lisboa, com trabalhos dedicados à azulejaria do século XVII, a nova diretora é investigadora no ARTIS–Instituto de História da Arte, é especialista em azulejaria portuguesa e já coordenava atualmente os projetos relacionados com os estudos e inventário do azulejo, em colaboração com o Museu que agora vai dirigir.
Investigadora na área do património e azulejaria portuguesa
Rosário Salema de Carvalho tem desenvolvido investigação na área do património e, principalmente, na área da azulejaria portuguesa, com vários livros e artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais (ver AQUI e AQUI).
Atualmente, os seus interesses de investigação têm incidido sobre as molduras do período barroco e os sistemas decorativos associados, a catalogação de padrões e as ferramentas de inventário e catalogação no âmbito da História da Arte Digital.
Instalado no antigo Convento da Madre de Deus
O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa (Rua Madre de Deus, 4, 1900-312 Lisboa) é um dos mais importantes museus de Portugal, pela sua coleção singular, dedicada ao azulejo, expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa, e pelo edifício ímpar em que se encontra instalado, o antigo Convento da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor. 
Para a Museus e Monumentos de Portugal, EPE “estas nomeações assinalam um novo ciclo de crescimento e promoção da cultura, da arte e do património, procurando reforçar o compromisso com os processos de democratização, internacionalização e inovação dos monumentos e museus nacionais”.  © NCV

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