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No primeiro dia da feira, a figura em destaque é Filipa de Lencastre, recriando-se alguns dos momentos em que esteve ao lado do seu marido, D. João I, bem como o seu papel na educação daquela que ficou conhecida como Ínclita Geração, num período marcado pelas pestes e pela guerra, retratando alguns dos aspetos da intimidade e da sociabilidade femininas daquela época.
O segundo dia da feira é dedicado a Leonor de Aragão, que assumiu a regência após a morte de seu marido, D. Duarte, até que o filho D. Afonso V atingisse a maioridade, num intervalo pautado pela contestação de seu cunhado D. Pedro.
O último dia da Feira destaca Isabel de Avis ou de Lencastre, rainha dividida entre a causa política que opunha seu pai, D. Pedro, Duque de Bragança, e seu esposo, o rei D. Afonso V e que culminou com a morte do primeiro.
Este ano, a Feira Medieval Ibérica de Avis apresenta-se assim como uma verdadeira viagem ao passado para conhecer três mulheres da Dinastia de Avis que assumiram um papel determinante ao lado dos seus reis, demonstrando que as rainhas medievais desenhavam, em privado, o destino das nações, ajudando a tecer as malhas do intrincado jogo político, onde a sedução, a tradição, o amor à família e o sentido de Estado determinaram o legado da dinastia que fez a transição do período medieval para o período moderno, levando a paragens longínquas o nome de Avis e de Portugal. © NCV
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