Santana Lopes faz um retrato de todo o período que mediou dos primeiros contactos com Durão Barroso à queda do seu Governo. Afirma ter recebido como presente envenenado, um governo que teve sempre um défice de legitimidade e afirma, arrependido, que hoje não teria aceite o “presente”. Fala com elevação do actual Presidente da União Europeia, Durão Barroso, que lhe foi sempre leal durante este período, acusa Jorge Sampaio de não ter estado à altura das suas funções e de ter cedido a pressões e a uma estratégia para eleger Cavaco Silva e José Sócrates e afirma que toda a história de Marcelo Rebelo de Sousa não passou de uma cabala da autoria do próprio Marcelo com a intenção de o prejudicar, já que, segundo Santana Lopes, Marcelo teria já percebido que o formato do seu comentário na TVI estava a esgotar-se. A este respeito cita um artigo de Inês Serra Lopes a 8 de Outubro de 2005, no Independente: “Um homem (Marcelo Rebelo de Sousa) que usa um cabide de roupeiro para pendurar o casaco dentro do carro é capaz de planear tudo”
Ao longo do livro, Santana Lopes vai descrevendo o seu trabalho de Primeiro-Ministro e de líder do PPD PSD mas é na qualidade de líder do Partido que refere várias vezes a sua passagem por Castelo de Vide. A exemplo, pode ler-se na página 287 do livro: “Ainda sem as horas em dia, (Santana voltava da Assembleia Geral da ONU
31 de dezembro de 2006
Santana Lopes menciona Castelo de Vide
no seu livro “Percepções e Realidade”
“Ainda sem as horas em dia parti dia 11 para Castelo de Vide, onde prometera estar no encerramento da Universidade de Verão da JSD.”
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