As filmagens em Castelo de Vide do “O Último Condenado à Morte” têm início no dia 4 de Maio e prolongam-se durante todo o mês. A população poderá assim assistir às filmagens que têm lugar em diversas ruas da vila de Castelo de Vide e conhecer ao vivo algumas das personagens mais sonantes do teatro, cinema e televisão.
O resultado será um filme de 110 minutos e uma série televisiva de 3 episódios de 50 minutos cada, ambos realizados por Francisco Manso com produção de Ana Costa para a Cinemate, em co-produção com a Andrade Produções (Brasil) e com a South West (Suécia) e com apoio financeiro do ICAM e da RTP.
A realização das filmagens em Castelo de Vide conta com o apoio da Câmara Municipal.
A história, escrita por António Torrado (Vd script completo na última edição impressa do NCV) e baseada na vida de Francisco Mattos Lobos – o último enforcado em Portugal, em 1842 –, conta com Ivo Canelas no papel principal, à frente de um elenco de ilustres nomes, entre os quais João Lagarto (Globo de Melhor Actor de Teatro) e Nicolau Breyner. No núcleo principal, destaque ainda para Maria João Bastos que, de visual renovado, veste a pele da jovem tia de Francisco, musa de uma paixão doentia que levaria à tragédia fatal, sucessão de crimes movidos por desaire amoroso.
Sinopse do filme e da série de TV
O resultado será um filme de 110 minutos e uma série televisiva de 3 episódios de 50 minutos cada, ambos realizados por Francisco Manso com produção de Ana Costa para a Cinemate, em co-produção com a Andrade Produções (Brasil) e com a South West (Suécia) e com apoio financeiro do ICAM e da RTP.
A realização das filmagens em Castelo de Vide conta com o apoio da Câmara Municipal.
A história, escrita por António Torrado (Vd script completo na última edição impressa do NCV) e baseada na vida de Francisco Mattos Lobos – o último enforcado em Portugal, em 1842 –, conta com Ivo Canelas no papel principal, à frente de um elenco de ilustres nomes, entre os quais João Lagarto (Globo de Melhor Actor de Teatro) e Nicolau Breyner. No núcleo principal, destaque ainda para Maria João Bastos que, de visual renovado, veste a pele da jovem tia de Francisco, musa de uma paixão doentia que levaria à tragédia fatal, sucessão de crimes movidos por desaire amoroso.
Sinopse do filme e da série de TV
Cais do Tojo, Lisboa, 16 de Abril de 1842. Francisco de Matos Lobo, jovem estudante do Politécnico de Lisboa, sobe ao cadafalso. Consumava-se a última execução de um condenado à morte em Portugal.
Mato Lobo, de família socialmente considerada, é acusado de um quádruplo homicídio. Os contornos são escabrosos e algo incestuoso: a sua tia, Adelaide, os seus dois filhos menores e a criada da casa. O drama passional vai emocionar o País.
O filme vai percorrer a história deste protagonista num dos períodos mais conturbados da história portuguesa – a primeira metade do século XIX. A guerra civil, entre absolutistas e liberais e as lutas subsequentes explicam o percurso atribulado de Matos Lobo. A família, conservadora e miguelista, sofre as consequências da derrota. Os conflitos com o pai, o seminário e o seu temperamento romântico exacerbado moldam-lhe a psique. Mas é a paixão inconclusiva pela bela Adelaide que despoleta a tragédia, mais ainda quando ela ostenta um comportamento liberal, ao arrepio dos costumes lusos. Manter-se-á, até ao fim, a hipótese de Matos Lobo estar inocente.
A intensidade das situações e dos conflitos reunirá um painel de personagens muito fortes: Adelaide, o “brasileiro” Soares, que subiu na vida a pulso e está sempre com os vencedores, Víctor Leblond, o francês conspirador internacional, o criado negro Baltasar, fiel ao seu patrão, mas sobretudo a si próprio, o padre Silva, compadecido confidente do protagonista, D. Francisco d'Alencastre, velho miguelista que sabe gerir os seus ressentimentos. Com o seu enforcamento, encerrar-se-á um período de lutas fratricidas, um vento de sangue e de morte que terá nesta execução o seu culminar simbólico. © NCV
Mato Lobo, de família socialmente considerada, é acusado de um quádruplo homicídio. Os contornos são escabrosos e algo incestuoso: a sua tia, Adelaide, os seus dois filhos menores e a criada da casa. O drama passional vai emocionar o País.
O filme vai percorrer a história deste protagonista num dos períodos mais conturbados da história portuguesa – a primeira metade do século XIX. A guerra civil, entre absolutistas e liberais e as lutas subsequentes explicam o percurso atribulado de Matos Lobo. A família, conservadora e miguelista, sofre as consequências da derrota. Os conflitos com o pai, o seminário e o seu temperamento romântico exacerbado moldam-lhe a psique. Mas é a paixão inconclusiva pela bela Adelaide que despoleta a tragédia, mais ainda quando ela ostenta um comportamento liberal, ao arrepio dos costumes lusos. Manter-se-á, até ao fim, a hipótese de Matos Lobo estar inocente.
A intensidade das situações e dos conflitos reunirá um painel de personagens muito fortes: Adelaide, o “brasileiro” Soares, que subiu na vida a pulso e está sempre com os vencedores, Víctor Leblond, o francês conspirador internacional, o criado negro Baltasar, fiel ao seu patrão, mas sobretudo a si próprio, o padre Silva, compadecido confidente do protagonista, D. Francisco d'Alencastre, velho miguelista que sabe gerir os seus ressentimentos. Com o seu enforcamento, encerrar-se-á um período de lutas fratricidas, um vento de sangue e de morte que terá nesta execução o seu culminar simbólico. © NCV
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