Castelo de Vide é um dos 7 Municípios que pagam aos empreiteiros a menos de mês e meio, cumprindo em termos de prazo médio o que está estabelecido na Lei, de acordo com um estudo divulgado pela Federação Portuguesa dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (Fepicop). As restantes 6 autarquias são Albufeira, Alcácer do Sal, Pampilhosa da Serra, Lagoa, Lagos e Sabugal.
Segundo a mesma fonte, o total das dívidas das Autarquias ao sector da construção civil e obras públicas ascenderá a 900 milhões de euros, o que contrasta com a estimativa de investimento autárquico anual de 2 000 milhões de euros efectuada pela mesma fonte. O prazo médio de pagamento situa-se nos 7,1 meses, ou seja, nos 213 dias úteis.
Fornecedores “financiam” empreiteiros?
De facto, a situação financeira do Município de Castelo de Vide em 21 de Novembro passado caracterizava-se, segundo informação do seu Presidente, por uma dívida de 347 875,29 Euros a “fornecedores”, 58 672,28 Euros a “empreiteiros” e por “empréstimos” de 1 958 402,18 Euros.
Como o NCV tem vindo a acompanhar (vd notícia AQUI), esta melhoria real da situação das dívidas a “empreiteiros” tem sido no entanto acompanhada por uma deterioração paralela das dívidas a “fornecedores”, padrão e tendência que se mantêm pelo menos desde o princípio deste ano.
Investimentos do QREN tardam...
Contactado sobre este assunto pelo “Fonte Nova”, António Ribeiro referiu à jornalista Catarina Lopes admitir que "é lamentável que seja assim, porque eu se calhar estou na lista das câmaras melhor pagadoras porque, infelizmente, os investimentos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) tardam em Assembleia da República".
Para o autarca, “sem candidaturas aprovadas, não foi possível fazer obras no ano de 2007”. "Após as publicações dos regulamentos vamo-nos candidatar e naturalmente iremos fazer obra". António Ribeiro realçou ainda que, nessa altura, “as dificuldades financeiras não serão diferentes dos outros municípios”.
Restauro da Sinagoga custou 250 mil Euros
E o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide aproveitou para esclarecer que “no próximo ano o concelho de Castelo de Vide vai ser alvo de algumas intervenções”, destacando também as obras de restauro este ano levadas a cabo na Sinagoga, um investimento de 250 mil euros apoiado pelo INTERREG, numa parceria com outros municípios portugueses e espanhóis, tendo beneficiado também de um programa do Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo (IFT). © NCV
Fornecedores “financiam” empreiteiros?
De facto, a situação financeira do Município de Castelo de Vide em 21 de Novembro passado caracterizava-se, segundo informação do seu Presidente, por uma dívida de 347 875,29 Euros a “fornecedores”, 58 672,28 Euros a “empreiteiros” e por “empréstimos” de 1 958 402,18 Euros.
Como o NCV tem vindo a acompanhar (vd notícia AQUI), esta melhoria real da situação das dívidas a “empreiteiros” tem sido no entanto acompanhada por uma deterioração paralela das dívidas a “fornecedores”, padrão e tendência que se mantêm pelo menos desde o princípio deste ano.
Investimentos do QREN tardam...
Contactado sobre este assunto pelo “Fonte Nova”, António Ribeiro referiu à jornalista Catarina Lopes admitir que "é lamentável que seja assim, porque eu se calhar estou na lista das câmaras melhor pagadoras porque, infelizmente, os investimentos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) tardam em Assembleia da República".
Para o autarca, “sem candidaturas aprovadas, não foi possível fazer obras no ano de 2007”. "Após as publicações dos regulamentos vamo-nos candidatar e naturalmente iremos fazer obra". António Ribeiro realçou ainda que, nessa altura, “as dificuldades financeiras não serão diferentes dos outros municípios”.
Restauro da Sinagoga custou 250 mil Euros
E o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide aproveitou para esclarecer que “no próximo ano o concelho de Castelo de Vide vai ser alvo de algumas intervenções”, destacando também as obras de restauro este ano levadas a cabo na Sinagoga, um investimento de 250 mil euros apoiado pelo INTERREG, numa parceria com outros municípios portugueses e espanhóis, tendo beneficiado também de um programa do Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo (IFT). © NCV
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