As
políticas agrícolas em tempos de crise, o Milho enquanto
matéria-prima de elevado valor nos mercados nacional e
internacional, o potencial económico da cultura de milho e as
vantagens competitivas de Portugal neste sector de produção
agrícola, são alguns dos temas a serem debatidos no 6º Colóquio
Nacional do Milho que terá lugar no próximo dia 10 de Fevereiro no
Centro Nacional de Exposições de Santarém (CNEMA).
A
ANPROMIS – Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo
promove no próximo dia 10 de Fevereiro, o 6º Colóquio Nacional do
Milho. O encontro que tem lugar no Centro Nacional de Exposições de
Santarém reúne cerca de 450 profissionais e especialistas ligados
ao sector e às políticas agrícolas nacional e europeia.
A
realização do 6º Colóquio Nacional do Milho, constitui uma
oportunidade única no panorama agrícola nacional, para levar um
conjunto de oradores nacionais e estrangeiros a debater temas tão
importantes como a competitividade da cultura do milho em Portugal e
o futuro da Política Agrícola Europeia. O encontro conta ainda com
a participação de Pedro Soares, Presidente da Comissão de
Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas da Assembleia da
República, de M. Julien Valentin, Vice-Presidente do Conselho
Europeu dos Jovens Agricultores e de Luís Vieira, Secretário de
Estado das Pescas e Agricultura.
Inserido
no quadro deste 6º Colóquio Nacional do Milho, a ANPROMIS traz a
Portugal no dia 9 de Fevereiro, para um Workshop sobre boas práticas
para uma cultura do milho mais competitiva em Portugal, o conceituado
consultor agrícola e perito para a cultura do milho Albert Porte
Laborde.
Mais
do que debater ideias e trocar experiencias, este é um encontro que
procura expressar as preocupações de todos aqueles que se movem no
sector de produção de milho. A ANPROMIS acredita que é importante
promover a produção deste cereal, uma vez que se trata de uma
matéria-prima de elevado valor para a economia nacional e até
mundial. Há que não esquecer que perante uma eventual crise
alimentar a nível mundial, os preços tendem inevitavelmente a subir
o que acaba por constituir uma boa oportunidade para os produtores
nacionais.
Nos
últimos 5 anos, semearam-se em média em Portugal cerca de 190 000
hectares, dos quais 135.000 hectares foram para grão e 55 000 mil
hectares para silagem. O milho é assim, e de forma destacada, a
cultura arvense com maior expressão encontrando-se presente em cerca
de 67 000 explorações distribuídas por todo o país.
As
inúmeras utilizações que actualmente podem ser dadas ao milho,
tais como a silagem, ou no caso do grão, os alimentos compostos para
animais, a alimentação humana (amidos, gritz, farinhas, etc...) ou,
mais recentemente, a produção de energias renováveis (bioetanol e
biogás) e materiais biodegradáveis (bioplásticos e fibras) fazem
que esta cultura seja única na grande diversidade de aproveitamentos
que lhe são dados. © NCV
Sem comentários:
Enviar um comentário