1 de agosto de 2011

Iluminação do Bairro da Boavista com regulação
do fluxo luminoso a partir de Setembro


O Bairro da Boavista em Castelo de Vide vai ser palco da instalação de equipamentos com regulação do fluxo luminoso (RFL) que será feita em 24 postos de transformação (PTs). Segundo o NCV conseguiu apurar, a implementação está prevista para o início de Setembro, depois de ter sido assinado o contrato entre a CIMAA e a empresa (Schroeder) vencedora do concurso no início de Junho. Fontes afectas ao projecto esperam que até final do ano surjam os primeiros resultados da implementação desta medida.
A regulação é feita através de um sensor que faz a leitura da luz natural disponível e ajusta automaticamente o fluxo luminoso. Na maioria dos espaços, a luz natural não é aproveitada, resultando numa ineficiência e esbanjamento de recursos, por parte da instalação. Este sistema, aproveita ao máximo a luz do sol, reduzindo assim os consumos. A soluçãoé assim ideal para espaços com luz natural.
O Bairro da Boavista é uma das 24 localizações seleccionadas para tal pela CIMAA no quadro demais uma fase do projecto “ILUPub – Melhoria da Eficiência Energética na Iluminação Pública”, desenvolvido pela CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e pela AREANATejo – Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo, com o apoio e estreita colaboração da EDP Distribuição.
Foram consideradas 2 tecnologias principais (armários com RFL e balastros electrónicos com RFL), investimento que foi alvo de um Concurso Público lançado pela CIMAA. A escolha da melhor solução tecnológica foi efectuada de acordo com a análise efectuada pela AREANATejo aos 24 PTs tendo em conta as características da rede de IP, as características dos equipamentos instalados e dos equipamentos a instalar e os custos com manutenção após o período de garantia.
A selecção dos 24 locais teve em consideração o consumo e custo anual de energia eléctrica da IP, tendo-se verificado que estes 24 locais são responsáveis por cerca de 5,7% do consumo total de IP dos Municípios do Alto Alentejo.
Com a implementação desta medida serão atingidos os seguintes resultados anuais: redução do consumo anual de energia em cerca de 441.286 kWh (1,8% do total, cumprindo praticamente a meta imposta pelo PNAEE para 2015), redução de custos anuais com energia em aproximadamente 46.000 Euros, e redução da emissão de cerca de 210 toneladas de CO2 para a atmosfera.
A implementação desta medida terá um custo de 174.000 euros que poderá permitir um período de retorno global inferior a 1 ano: 7 meses (comparticipação de 85% pelo INALENTEJO). © NCV
Foto do primeiro balastro com Regulação do Fluxo Luminoso
 já instalado e em funcionamento no Alto Alentejo (Castelo de Vide).

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