A
criação do Geoportal da Proteção Civil vai ser proposta pela
CIMAA no próximo Conselho Executivo, que se realiza no dia 13 de
Setembro em Fronteira.
O
objetivo da criação do Geoportal é que este se torne numa
“ferramenta útil e transversal, no âmbito da Proteção Civil e
da Gestão da Emergência, organizada numa ótica regional e local,
constituindo uma mais-valia para a proficiente preparação para as
situações de emergência e, quando estas ocorram, auxiliar e
incrementar o sucesso das operações de proteção e socorro,
apoiando a sua coordenação e gestão, e/ou facultando profícuos e
expeditos índices de operacionalidade a estas ações, considerando
a abrangência e as valências desta plataforma de partilha de
informação, alicerçada numa base construtiva e de melhoria
contínua”.
Esta
ferramenta de âmbito regional é pioneira e vai melhorar a
preparação e resposta face a emergências que possam ocorrer na
região. Para isso, a plataforma tem de ser prática e simples de
utilizar, agregar e centralizar toda a informação necessária aos
agentes de proteção civil. Pretende-se, por exemplo, ter acesso à
localização das viaturas dos bombeiros e à medição do nível de
água nos depósitos, através do equipamento GPS instalado nas
viaturas, permitir pesquisar ruas e prédios rústicos, vetor de
direção e intensidade do vento, fazer a medição de áreas,
localizar geograficamente sinistros e acidentes ocorridos na via
pública e a associação de relatórios, entre outras utilizações.
A
CIMAA pretende, deste modo, potenciar ainda mais a utilização do
Geoportal Regional, criando um geoportal específico para a proteção
civil gerido e coordenado, em termos operacionais, pelo Comando
Distrital de Operações e Socorro do Distrito de Portalegre e em
termos tecnicos, pela CIMAA.
A
estrutura do Geoportal foi definida por um grupo de trabalho
constituído por técnicos da CIMAA, dos municípios associados e do
Comando Distrital de Operações e Socorro do Distrito de Portalegre.
Resulta de 10 reuniões do grupo de trabalho, realizadas desde o ano
passado, e também de consultas feitas a todos os Comandantes
Operacionais Municipais e Gabinetes Técnicos Florestais do distrito
de Portalegre.
Prevê-se
um custo de implementação na ordem dos 30.188,88 € e 741,97 €
por mês para a gestão do Geoportal. Este projeto tem enquadramento
no Programa Operacional Valorização do Território (POVT) e também
no Programa Operacional do Alentejo (PO Alentejo), o que permite uma
taxa de financiamento FEDER na ordem dos 70% e de PO Alentejo também
na ordem dos 70%.
O
Comando Distrital de Operações e Socorro do Distrito de Portalegre
e todos os concelhos do Alto Alentejo (exceto Sousel) revelaram o seu
apoio a esta iniciativa. ©
NCV
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