6 de setembro de 2011

Sindicato organiza esta semana
plenário de professores e educadores
e alerta para desemprego docente no distrito


O Sindicato de Professores da Zona Sul vai realizar na próxima quarta-feira dia 7 de Setembro às 16:30 horas um Plenário de Professores e Educadores na Escola Secundária Mouzinho da Silveira em Portalegre.
Segundo anuncia em nota de imprensa da Direcção Distrital de Portalegre do SPZS/FENPROF, nessa “reunião descentralizada”, além de outros assuntos de interesse dos professores, o SPZS “vai divulgar o projecto de Avaliação Docente do MEC e recolher as opiniões e sugestões dos docentes com vista a um contributo alargado para o documento que a Fenprof irá entregar na etapa negocial do dia 9 de Setembro”.
No dia seguinte (8 de Setembro), em conferência de imprensa a realizar pelas 10 horas na delegação distrital de Portalegre do SPZS (Av. General Lacerda Machado nº50, 3º Dtº) o sindicato vai alertar a opinião públçica sobre o aumento do desemprego docente no distrito de Portalegre; na reunião serão divulgados números precisos e uma apreciação mais pormenorizada da situação e do seu impacto nas escolas do distrito.
O distrito de Portalegre tinha no ano lectivo passado cerca de 1740 professores, deste total, 498 eram professores com contrato anual. Como ficou bem evidente nos resultados agora divulgados do concurso de professores contratados, muitos docentes ficaram no desemprego”, adianta a convocatória de imprensa.
O Sindicato dos Professores da Zona Sul, SPZS/Fenprof alerta para as consequências das medidas de poupança do governo no sector da educação. Sem ter ainda acesso a dados exactos, sabe-se que desde o dia 1 de Setembro, largas dezenas de professores sem colocação, se têm ido inscrever no Centro de Emprego”.
Num tempo de novos desafios no campo da educação, de alargamento da escolaridade, em que há mais alunos nas escolas, em que se anuncia a necessidade urgente de promover os níveis de sucesso escolar, o Governo aposta no corte do número de professores, no aumento do número de alunos por turma (no 1º ciclo passou de 24 para 26 alunos) à custa da qualidade de ensino”. © NCV

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