23 de dezembro de 2011

ADRAL promoveu workshop na sede da CIMAA
sobre “Estratégias de Penetração
em Novos Mercados no Setor Vitivinícola”


Promovido pela ADRAL (Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A.), decorreu, no passado dia 16 de Dezembro um workshop sobre “Estratégias de Penetração em Novos Mercados no Setor Vitivinícola”, que teve lugar nas instalações da CIMAA.
O workshop serviu para apresentar a carteira de serviços da Loja da Exportação, cuja finalidade é auxiliar as empresas portuguesas a ultrapassar dúvidas e problemas no âmbito da exportação de produtos, assim como promover a troca de experiências entre empresas.
De seguida foi apresentado o Projeto WINETech – Novas Tecnologias em Viticultura e Produção de Vinho, um projeto que se estende a várias áreas de intervenção em Portugal, Espanha e França e cujo objetivo é promover a inovação e a transferência de tecnologia no setor vitivinícola. O Projeto procedeu a um retrato do setor em cada região comtemplada, presente no site do projeto (www.winetech-sudoe.eu), onde o visitante pode também consultar uma base de dados elaborada com o intuito de dar resposta aos problemas apresentados pelas empresas e promover a divulgação de novas ideias para o setor.
Vinhos da Alentejo líderes de mercado
A ADRAL apresentou, igualmente, um estudo realizado ao setor dos vinhos no Alentejo, uma breve análise SWOT (análise das as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças com que o setor se depara) que serviu de mote para o debate que se seguiu e que contou com a presença de alguns empresários do setor. O estudo revelou que os vinhos do Alentejo são líderes de mercado, representando 43% das vendas em Portugal. A taxa de exportação dos mesmos também se encontra em evolução positiva, prevendo-se que este ano o crescimento seja de 12%. 
Um “focus group”, constituído pelos técnicos da ADRAL, empresários e estudantes na área do empreendedorismo, debateu a internacionalização, as redes empresarias e a inovação no setor vitivinícola português. Os empresários presentes denunciaram o aumento da concorrência, as taxas alfandegárias, e a dificuldade em diferenciar os vinhos portugueses no mercado internacional como as principais dificuldades com que as pequenas e médias empresas vitivinícolas se deparam quando apostam na exportação dos seus produtos. Os mercados brasileiro e africano foram apontados como boas apostas para a exportação de vinho português, uma vez que são mercados em forte expansão e onde a qualidade dos vinhos portugueses é mais facilmente reconhecida. Segundo a opinião predominante, a vertente do marketing é um aspeto que deve ser urgentemente melhorado no que toca a exportação de vinho português. 
Segue-se o  Projeto Pacman
Terminado o Projeto WINETech, o Projeto Pacman é a nova aposta da ADRAL, como meio de apoio às empresas alentejanas no setor do vinho, azeite e castanha. © NCV

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