A Adega Cooperativa de Portalegre decidiu adiar o investimento no projeto da Quinta da Cabaça e iniciou um processo de negócio com a quinta.
Face à conjuntura
atual, a prioridade para a Adega de Portalegre é o investimento na promoção
internacional, a aposta na valorização, qualificação e comercialização dos seus
vinhos no mercado nacional e a criação de novas marcas.
Segundo Benvindo
Maçãs, recentemente eleito presidente da Direção da Adega, “tivemos que fazer
opções. Este não é o momento para investimentos desta envergadura e por isso é uma
opção de gestão que o projeto que estava destinado para a Quinta da Cabaça se adie.
Em primeiro, devemos preservar o que vale verdadeiramente a pena que é
assegurar a continuidade da Adega Cooperativa de Portalegre, que conta já com
57 anos no mercado, assegurar também a continuidade dos seus vinhos que, todos
os anos, são largamente premiados e apostar seriamente na internacionalização”.
A Adega da Cabaça tem
aproximadamente 1.200 m2
de zona coberta e 22
hectares de vinha e situa-se no Reguengo (a 3 quilómetros de
Portalegre), uma zona nobre das vinhas da Serra de S. Mamede, cujas
características de solo e clima influenciam a qualidade dos vinhos.
A aquisição da Quinta
da Cabaça por parte da Adega Cooperativa de Portalegre realizou-se em finais de
2005 e envolveu um montante em cerca de 2 500 000 euros.
Além da componente de
Enoturismo, o projeto visava tornar a Adega mais operacional com maior
capacidade de produção, explorar a vinha e poder apresentar mais marcas nos
segmentos médio/alto. Diversificar a sua actividade e ter substanciais ganhos
de eficiência. © NCV
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