23 de agosto de 2014

Encerramento da escola de Póvoa e Meadas:
“houve acordo com a Câmara”
referiu a DGESTE ao Sindicato dos Professores

No caso da escola básica de Póvoa e Meadas, segundo informação da DGESTE - Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares ao SPZS-Sindicato de Professores da Zona Sul, “houve acordo com a Câmara para encerrar esta escola”.
A informação foi fornecida durante uma reunião entre aquelas entidades ocorrida em beja no passado dia 14 de Agosto e divulgada em comunicado de imprensa pelo Sindicato.
Durante a reunião, destinada a abordar a reorganização da rede escolar e o recente processo de encerramento de escolas do primeiro ciclo no Alentejo, o Sindicato dos Professores da Zona Sul, reafirmou “não aceitar os critérios utilizados pelo Ministério da Educação e Ciência, que levaram ao encerramento de escolas por questões economicistas e ideológicas”. 
Relativamente ao caso da escola de Póvoa e Meadas o comunicado a que fazemos referência, datado de 18 de Agosto e até hoje não contraditado, sublinha tratar-se “da única freguesia rural deste concelho”, e “o descontentamento da população e das autarquias”.
“O SPZS defendeu nesta reunião que o Governo deverá ouvir as comunidades e as populações neste processo, assim como deveria ter tido em linha de conta a posição das autarquias”. 
“O SPZS alertou ainda para o facto de ser o próprio Governo que, ao deslocar alunos de uma escola para outra, está a contribuir para o despovoamento do interior do país e das zonas rurais, e a criar situações de desigualdade entre os alunos e as suas famílias”.
“O SPZS conclui que o MEC continua a atentar contra a Escola Pública e o seu papel nas comunidades. A DGESTE ao apontar a construção dos Centros Escolares como razão para justificar encerramentos de escolas, está em muitos casos a exceder a finalidade da construção dos mesmos”.
“O SPZS reafirmou que o número de alunos não pode ser o critério central para abater escolas, a tutela tem de ouvir as populações e as autarquias, assim como terá de ter em conta as Cartas Educativas e uma visão sustentável do território”. © NCV

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