Na sequência da decisão de arquivamento do processo de investigação sobre o incêndio no Festival Andanças 2016 (ver notícias AQUI e AQUI), a Associação PédeXumbo emitiu um comunicado que a seguir publicamos na íntegra.
“No dia 3 de Agosto de 2016, durante o festival Andanças, ocorreu um incêndio no estacionamento provisório, onde foram danificadas ou destruídas 458 viaturas. Felizmente não houve vítimas, mas a vida de centenas de pessoas foi afetada. Desde a data do incêndio que as entidades competentes investigam e analisam as circunstâncias do incidente, para que o Ministério Público se pronuncie sobre o ocorrido”.
Hoje, dia 2 de fevereiro, foram divulgadas as conclusões. O Ministério Público do Juízo Local de Portalegre, proferiu despacho de arquivamento. De acordo com a informação divulgada “não foi possível apurar quaisquer indícios que permitissem concluir que o fogo tivesse sido ateado de forma deliberada ou intencional. Também não foi possível recolher indícios que permitissem apurar as circunstâncias concretas em que o mesmo ocorreu nem eventual responsabilidade negligente de alguém”. (Fonte AQUI)
“A associação PédeXumbo, entidade organizadora do festival Andanças, reitera a solidariedade com todas as pessoas direta e indiretamente lesadas e disponibilidade para, dentro das nossas possibilidades, ajudar a diminuir os transtornos decorrentes deste incidente”.
“O nosso intuito continua a ser o de criar, conjuntamente, com as pessoas lesadas e todas as entidades envolvidas, uma resolução criativa e concertada, alargada e colaborativa”.
“Estamos disponíveis para colaborar e apoiar nas iniciativas que vierem nesta linha de atuação assim como para participar na criação de um grupo de trabalho interinstitucional, integrando outros parceiros interessados, para procurar soluções preventivas de futuro para eventos culturais desta natureza”.
“Nesta hiperligação (http://www.andancas.net/2016/pt/) está disponível uma carta aberta da Associação PédeXumbo, com a nossa perspetiva de aprendizagem e de intenção de resolução partilhada, mais consciente e construtiva, a partir desta situação excecional”.
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