Castelo de Vide vai transformar-se num palco de dança, de 8 a 11 de agosto, com a realização do Andanças, festival que vai decorrer, pelo quinto ano consecutivo, naquela vila alentejana.
Na edição de 2017 a organização, a cargo da PédeXumbo, decidiu redimensionar o festival, que terá apenas quatro dias e será limitado à participação diária de 2500 pessoas, onde se incluem artistas; organização; voluntários e locais, participantes do Alto Alentejo, para os quais há uma bolsa de bilhetes com condições especiais.
Depois do incêndio que, no ano passado, consumiu mais de 400 carros no parque de estacionamento do Andanças, que decorreu na barragem de Povoa e Meadas, a PédeXumbo vem este ano dinamizar o festival na vila.
Zona principal de programação no ex-Campo de Tiro
Segundo Marta Guerreiro, da PédeXumbo, a zona principal de programação, e a única que obriga a entrada paga, vai situar-se no antigo campo de tiro. As restantes atividades, que contemplam palcos secundários, venda de artesanato e workshops, invadem a vila e espalham-se pelo coreto, cine-teatro e igreja da Fundação Nossa Senhora da Esperança.
Campismo no olival da Mealhada e acantonamento no pavilhão
O alojamento contempla campismo, no olival da Mealhada e acantonamento no pavilhão gimnodesportivo, as refeições vão ser servidas na cantina da escola básica de Castelo de Vide e este ano o Andanças não tem estacionamento oficial.
Voltar à barragem em 2018
Marta Guerreiro, que falava sábado à noite no Parque 25 de Abril, em Castelo de Vide, durante a apresentação do Andanças 2017, explica que, depois do incêndio, a organização ponderou muito sobre a continuidade do festival no Alto Alentejo. Este ano “de pensamento” reduz drasticamente o número de participantes, que em edições anteriores chegou às 30 mil pessoas, mas a ideia da PédeXumbo é voltar à barragem de Póvoa e Meadas, se possível, já em 2018.
O Andanças é um festival internacional de danças populares criado em 1996 e que, ao longo dos anos, foi ganhando uma enorme projeção. Caracteriza-se como um festival cada vez mais familiar, com uma zona específica para acolher as crianças. © Carla Aguiã/R.P./NCV
(Subtítulos da responsabilidade da Redação do NCV)
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