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O Portalegre JazzFest está de volta, e na sua 15ª edição regressa ao formato de um fim de semana único: de 5ª feira a sábado, seis concertos de grupos muito diferentes, dos Estados Unidos à Noruega, terminando numa fusão de sons e instrumentos muito portuguesa.
Na 5ª feira, a noite de abertura do JazzFest faz-se com a já tradicional visita dos nossos “amigos “ noruegueses, hoje em dia um dos países de vanguarda do jazz mais inovador, neste caso os Angles 3, que tanto vão beber ao folclore dos países gelados lá de cima como à quente África, ao mesmo tempo que o contrabaixo de Ingebrigt Haker-Flaten e os instrumentos de percussão de Kjell Nordeson empurram Martin Küchen a fazer os mais estonteantes solos de saxofone que podemos imaginar.
Na noite de 6ª feira, em data única na Península Ibérica, o Grande Auditório do CAE recebe o guitarrista americano Bill Frisell e o contrabaixista Thomas Morgan, com o projeto Small Town, a partir de um concerto dado originalmente no conhecido Village Vanguard, em Nova Iorque. Esta noite especial, com dois artistas de renome, contém várias homenagens a amigos e inspirações dos dois músicos, como por exemplo a conhecida Carter Family, e termina com o tema “Goldfinger”, do filme de James Bond.
Finalmente, no sábado teremos a conjugação de dois projetos portugueses, num regresso ao CAE: o Ricardo Toscano Quarteto, cuja linguagem adotada é a do bebop e do pós-bop, com claras influências de Charlie Parker e um repertório de originais e composições históricas que vai até Ornette Coleman; e o sexteto Slow is Possible, praticantes de um jazz que revela influências eruditas, como não podia deixar de ser, mas também do rock e das músicas exploratórias, dando um relevo à melodia e ao ritmo que o torna particularmente acessível.
Na noite de 6ª feira e sábado, no espaço mais tradicionalmente jazzístico do café-concerto, entre conversas e libações, atuarão os portugueses The Rite of Trio, formado por André Silva, Filipe Louro e Pedro Melo Alves, um trio que navega entre diversos estilos musicais, como o hard bop, o free, o rock, o metal e o prog, com o objetivo de «tocar música sem regras, sem ambições e sem expectativas».
Todas as noites, a concluir a “ementa” musical, o café-concerto do CAE também receberá o projeto BirdZzie, numa viagem entre o jazz, o jazz-hop e o electro-jazz.
Mantendo uma tradição de há décadas, que os nossos exigentes clientes já não dispensam, o foyer do CAE receberá a Feira do Disco e do Livro, com organização da editora Clean Feed, que traz a Portalegre a maioria do seu catálogo, um dos mais conceituados a nível internacional.
Para alimentar o palato, teremos também as já habituais provas de vinhos e produtos regionais, uma forma de mostrar o que de bom e de delicioso se faz na nossa região. © NCV
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